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A Cidade de Batalha está correndo o risco de não ter onde enterrar seus mortos. O único cemitério público que ainda tem vagas disponíveis fica na Vila Kolping. O Cemitério de São Gonçalo que foi construído por volta de 1860, já está saturado.
A situação pode ser considerada alarmante, uma vez que ainda não foi destinado outro local na cidade para abrigar os mortos. O Cemitério da Vila Kolping foi criado aleatoriamente, e já tem mais de 20 anos, alem do mais, é muito desorganizado, não há disciplina na abertura das covas, e também sempre está sujo.
A prefeitura de Batalha tem sido negligente em relação ao problema. Caso não haja uma política urgente para um novo cemitério, ou ampliação dos já existentes, Batalha corre o risco de começar o próximo ano sem ter onde enterrar seus mortos.
Alem disso, o Cemitério da Vila Kolping que vem sendo a alternativa, ainda precisa passar por um trabalho de infra-estrutura, já que fica próxima a um barranco e o terreno está cheio de erosão. É preciso dotar esses logradouros públicos de uma administração, a fim de que recebam o cuidado necessário.
Os cemitérios têm o seu significado sentimental e humano, são fontes de informações, quer para indivíduos ou instituições. Durante o período colonial não havia cemitérios no Brasil. As pessoas geralmente eram sepultadas sob o piso ou nas paredes das igrejas e dos conventos. A partir de 1828, por razões de saúde pública, começaram a surgir leis que determinavam a criação de cemitérios municipais, que só começaram a ser usados em 1850.
Everardo Torres - Blog Folha de Batalha