Artigo de autoria de Gennes Rocha
Quando fui presidente da Liga Parnaibana de Futebol acompanhei o Prefeito Municipal, a seu convite, numa visita que fez ao Governador do Estado que estava na cidade. Na ocasião, nosso Prefeito pediu ao Governador que o estádio Petrônio Portela fosse doado para a Prefeitura, com o compromisso de repassá-lo à Liga. O Governador sábia e profeticamente negou o pedido, com a justificativa de que Estado teria mais condição de conservá-lo. De imediato aceitamos seu argumento.
Passados alguns anos, já morando em Brasília, soube da doação do campo ao Parnahyba Sport Club. Confesso que fiquei indignado com o ato. Como amante do futebol e depois de haver dedicado, junto com outros companheiros desportistas, alguns anos de minha vida à melhoria e conservação daquela praça de esportes, meu sentimento foi de revolta. Primeiro porque, no meu entender, Dr. Alberto Silva não tinha o direito de doar um bem público aos seus amigos e parentes. Segundo porque o donatário não teria, como não tem ainda hoje, condição para conservação do bem. E tanto é verdade que aí estão expostas as ruínas do outrora campo da Casa Inglesa, marco da época de ouro do futebol da cidade. É uma pena.
Por que ao Parnahyba? E as outras agremiações? Por que só o time do governador teve direito a um campo? E os outros? Nunca entendi.
Também foi esquecida a batalha travada pelos desportistas da cidade para retirar o estádio das mãos da empresa privada. Companheiros foram presos, posteriormente, em decorrência da desapropriação. E para quê? Para entregar de mão beijada pra outro particular?
Você, caro leitor, viu a lei que doou o campo? Ao Parnahyba não estabeleceu nenhuma obrigação. Nem de cuidar de suas instalações. Apenas impede sua alienação e, no caso de dissolução, exige a restituição ao patrimônio estadual.
Diga-se, por oportuno, que, na época da doação, o governo estadual abriu um crédito de Cr$ 2.000.000,00 para construção do Estádio de Parnaíba (sic).
A propósito da atual situação do campo e suas ruínas, quando estive em Parnaíba recentemente, conversei com amigos sobre a possibilidade de se convencer a diretoria do Parnahyba a devolver o campo ao governo estadual, sob a condição de que em seguida seja o estádio doado à prefeitura parnaibana.
Agora tive notícia de que o Prefeito José Hamilton pretende construir um novo campo de futebol pra cidade. Será interessante e lógico que ele interceda para o sucesso do proposto acordo de devolução. O município economizaria o preço do terreno de seu novo campo e ainda salvaria a cidade das ruínas do velho estádio.
O Petrônio Portela está encravado no meio da cidade, possibilitando seu acesso até a pé. Além do mais, ali ao lado, na praça da estação, há uma área ociosa que poderia servir de estacionamento, desde que a prefeitura faça uma passagem de pedestre.
Bem explorado o terreno do velho Internacional daria uma belíssima arena, como os campos modernos, para utilização em outras atividades e não apenas com o futebol.
Passados alguns anos, já morando em Brasília, soube da doação do campo ao Parnahyba Sport Club. Confesso que fiquei indignado com o ato. Como amante do futebol e depois de haver dedicado, junto com outros companheiros desportistas, alguns anos de minha vida à melhoria e conservação daquela praça de esportes, meu sentimento foi de revolta. Primeiro porque, no meu entender, Dr. Alberto Silva não tinha o direito de doar um bem público aos seus amigos e parentes. Segundo porque o donatário não teria, como não tem ainda hoje, condição para conservação do bem. E tanto é verdade que aí estão expostas as ruínas do outrora campo da Casa Inglesa, marco da época de ouro do futebol da cidade. É uma pena.
Por que ao Parnahyba? E as outras agremiações? Por que só o time do governador teve direito a um campo? E os outros? Nunca entendi.
Também foi esquecida a batalha travada pelos desportistas da cidade para retirar o estádio das mãos da empresa privada. Companheiros foram presos, posteriormente, em decorrência da desapropriação. E para quê? Para entregar de mão beijada pra outro particular?
Você, caro leitor, viu a lei que doou o campo? Ao Parnahyba não estabeleceu nenhuma obrigação. Nem de cuidar de suas instalações. Apenas impede sua alienação e, no caso de dissolução, exige a restituição ao patrimônio estadual.
Diga-se, por oportuno, que, na época da doação, o governo estadual abriu um crédito de Cr$ 2.000.000,00 para construção do Estádio de Parnaíba (sic).
A propósito da atual situação do campo e suas ruínas, quando estive em Parnaíba recentemente, conversei com amigos sobre a possibilidade de se convencer a diretoria do Parnahyba a devolver o campo ao governo estadual, sob a condição de que em seguida seja o estádio doado à prefeitura parnaibana.
Agora tive notícia de que o Prefeito José Hamilton pretende construir um novo campo de futebol pra cidade. Será interessante e lógico que ele interceda para o sucesso do proposto acordo de devolução. O município economizaria o preço do terreno de seu novo campo e ainda salvaria a cidade das ruínas do velho estádio.
O Petrônio Portela está encravado no meio da cidade, possibilitando seu acesso até a pé. Além do mais, ali ao lado, na praça da estação, há uma área ociosa que poderia servir de estacionamento, desde que a prefeitura faça uma passagem de pedestre.
Bem explorado o terreno do velho Internacional daria uma belíssima arena, como os campos modernos, para utilização em outras atividades e não apenas com o futebol.
O futebol amador teria novamente uma casa digna para disputar seus campeonatos e o glorioso Parnahyba Sport Club seria beneficiado com a devolução das ruínas, pois poderia mandar seus jogos num novo Petrônio Portela, a Arena do Delta.
A idéia está lançada.
Gennes Rocha - gennes.rocha@gmail.com
