7 de março de 2009

Corpo de estudante de Medicina é encontrada na BR 343 zona rural de Buriti dos Lopes



A jovem Tallyne Teles de Araújo Pinheiro, de 24 anos, natural da cidade de Parnaíba foi encontrada morta na manhã de hoje (07/03), por volta das 9h30min por moradores de um assentamento na zona rural da cidade de Buriti dos Lopes. O corpo foi abandonado há aproximadamente 4 metros de distância do acostamento da BR 343.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Buriti dos Lopes, Fábio Chaves de Aragão o corpo de Tallyne foi levado a Teresina para o Instituto de Medicina Legal - IML onde será feita perícia. Fábio Aragão disse que ela pode ter sido vítima de homicídio, e que foi feito um laudo preliminar onde não foi constatado estupro e nem conjunção carnal, falou ainda que pode ter sido um crime passional, um latrocínio ou qualquer outro tipo de crime, mas só a investigação poderá definir. O corpo de Tallyne foi levado para Teresina em um carro cedido pela Prefeitura Municipal de Buriti dos Lopes às 17h30min.

Tallyne saiu de sua residência na noite de ontem (06/03) em seu carro, um Prisma de cor preta, que até o início da noite deste sábado não tinha sido localizado. Ela saiu na noite de ontem para fazer compras e depois não foi mais vista.

A jovem era estudante do 6º período do Curso de Medicina da Novafapi e residia no bairro São João na Zona Leste de Teresina.

Tallyne foi morta com 2 tiros na cabeça, sendo que um ficou alojado e outro transfixou, no local foi encontrado massa encefálica. Investigadores da Polícia Civil de Teresina esteveram na cidade de Buriti dos Lopes e foram ao local onde o corpo foi encontrado, acompanhados de um popular que foi um dos primeiro a ver o corpo de Tallyne e que inclusive fez fotos com um celular. Os investigadores ficaram trabalhando no local até por volta das 19h.

Muitos populares se aglomeraram em frente ao Hospital Estadual Dr. Mariano Lucas de Souza em Buriti dos Lopes para acompanharem de perto o desenrolar do caso.

O delegado Fábio Chaves de Aragão há pouco, às 22h disse que já existem pessoas suspeitas, mas que os nomes não serão divulgados para não atrapalharem as investigações.

Por Gilson Brito e Iris Maria