A delegação parnaibana de jiu-jítsu, do Projeto “Lutando pelo futuro”, chegou a Parnaíba nesta terça-feira, 28 de julho, com premiações de verdadeiros campeões, dentre elas, o título de terceira melhor equipe juvenil de jiu-jítsu do mundo. Os atletas representaram Parnaíba no “Rio Internacional Open de jiu-jítsu” realizado no período 23 a 26 de julho, no Rio de Janeiro. O “Lutando pelo futuro” funciona a quatro anos em Parnaíba com o apoio integral da Prefeitura Municipal, oferecendo aulas gratuitas de jiu-jítsu e contribuindo para a formação social. O projeto é coordenado por Heleno Maia, que afirma em seu discurso não se preocupar tão somente em “formar campeões do esporte, mas também com a formação de líderes, de homens e mulheres do bem.”Na coletiva que os atletas concederam à imprensa, o vice-prefeito Florentino Neto, reforçou que “com a classificação neste evento, a cidade se firma como centro internacional da prática do jiu-jítsu e que a participação da equipe mostra o município como indutor da prática esportiva”. Para participarem do “Rio Internacional Open de jiu-jítsu”, a equipe passou por quatro intensos meses de treinamento onde, de acordo com Heleno Maia, não houve medida para superar os desafios com sacrifício, exercícios e dedicação para que fossem alcançados bons lugares no pódio.
Rodrigo Amorim Pessoa (17 anos) e Marcos Pereira do Nascimento (16 anos), confiaram em si, nos treinos e trouxeram medalhas para Parnaíba, assim como a atleta Lidiane dos Santos, de 17 anos, treina jiu-jítsu há dois e já participou de outras competições a níveis estadual, nacional e internacional, diz ter contado sempre com o apoio de amigos, familiares e do mestre Heleno, que sempre incentiva a equipe dizendo que “treino suado, campeonato fácil”. O Projeto “Lutando pelo futuro” realiza suas atividades no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), localizado no bairro Mendonça Clarck. Quando perguntado sobre as dificuldades para desenvolver o projeto, Heleno Maia diz que o apoio da Prefeitura de Parnaíba é fundamental, mas com a ausência do apoio do comércio de empresários certamente pode ser notada e sentida.
Por Romualdo Neves
Fotos: Gilson Brito
