“Assinei o habeas corpus de Flávio sem ter conhecimento dos autos do processo da Operação Peçonha” afirma o juiz.
Após a justiça reconhecer a falta de coerência nas informações que cotinha no habeas corpus favorecendo o acusado de tráfico Flávio, o juiz resolveu assinar um mandado de prisão imediata do acusado que havia sido detido em julho e estava em liberdade desde o dia 29 de julho.
Flávio já está novamente preso e será encaminhado à Penitenciária Mista de Parnaíba.
Já em relação ao advogado Everaldo Sampaio, que não teria chegado a ser preso na operação por ter uma liminar que lhe mantém em liberdade, e até mesmo não precisar dar depoimentos a Polícia Federal, está agora no alvo do Ministério Público. Everaldo é acusado de ser aliado ao tráfico da quadrilha presa na Operação Peçonha. O Ministério Público está sob posse dos documentos e provas contra o advogado, inclusive áudios de gravações telefônicas. A Polícia Federal concluiu toda investigação e encaminhou as denúncias para o MP na última quarta-feira (02).
Caso seja comprovada a participação do advogado na quadrilha do tráfico, ele será indiciado pela justiça para prestar depoimento a PF.
Por Francisco Brandão e Patrícia Costa
Fotos: Gilson Brito
*Foto do habeas corpus concedido pelo juiz José Ribamar Oliveira em 29 de julho
Clique nas fotos para ampliar


