Artigo de autoria de Geraldo Filho - Sociólogo, Bchl e MSc: professor do CMRV/UFPI
Em todo o mundo anunciou-se o fracasso da 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague (Cop-15), em dezembro de 2009. No entanto, a pergunta a se fazer é: Quem, com conhecimento sobre os humanos, realmente alimentava a esperança de sucesso?!
Os humanos não são o que pensam que são. Ao contrário do que dizem de si, muito poucos dentre eles são racionais, sob o ponto de vista escrito da ciência; e também não são divinos, pois o divino é eterno, e os humanos são temporais. Rigorosamente falando, os humanos não sabem o quê ou quem são.
As características expressas dessa condição manifestaram-se na Cop-15. Sobre a irracionalidade, observou-se a falta de coragem para determinar as causas da destruição dos ecossistemas planetários: Excesso de gente (explosão demográfica) e falta de cultura intelectual (realmente intelectual!)
Mas, qual a razão dessa covardia?! O medo da incorreção política de afirmar a necessidade de controle da expansão da população, principalmente entre segmentos de baixa renda e nos países pobres. E ainda, o medo da incorreção política de afirmar que quanto mais cultura intelectual, mais o individuo será capaz de adotar ações que contribuam para a preservação do planeta.
Porém, para as mentes melindrosas do politicamente correto, esse diagnóstico é considerado elitista, sendo deixado de lado para optar-se por soluções caras, tecnologicamente difíceis de serem implementadas, e de muito longo prazo para aplicação, como a mudança da matriz energética (petróleo/hidrogênio; petróleo/eletricidade; petróleo/etanol). Essas soluções desconhecem as causas do problema, por isso são ingênuas, por isso a decepção com a Cop-15.
Elas partem do diagnóstico equivocado de que é o consumismo, típico do sistema capitalista, a causa da destruição ecológica. Assim, não percebem, ou não desejam perceber, que a causa real é o consumismo de “muitos”, isto é, do “excesso” de humanos.
É claro que por trás dessa “ausência” de percepção está também a má fé dos eternos esquerdistas, que querem destruir o capitalismo, sem abdicar do conforto proporcionado pelo seu paraíso tecnológico.
Sobre a divinização que o humano faz de si mesmo, observem a dificuldade de ele se ver como mais uma espécie dentre as espécies, que por um desequilíbrio no seu “habitat” (as forças da cultura que geraram tecnologias de saúde para a natividade e a longevidade) ocasionou uma superpopulação, com todas as consequências negativas decorrentes desse desequilíbrio. Ao se considerar divino entre os animais, o humano não se enxerga com um predador voraz, que se propaga destruindo milhares de microecossistemas que abrigam as outras espécies.
O que impede essa compreensão natural do humano?! As delicadas mentes religiosas, que alimentam suas hordas de fiéis com bilhões de ignorantes, sem conhecimento intelectual, que se espalham pelo planeta, acreditando que tudo é vontade de Deus.
A crendice idiotizada não atinge apenas os pobres. Nos Estados Unidos, o criacionismo tem força política suficiente para constranger o ensino do evolucionismo darwinista nas escolas e universidades. Mas, não há aí uma contradição, já que os americanos são ricos?! Sim, mas riqueza não significa domínio da cultura intelectual. A prova é que os Estados Unidos como pátria do consumismo, também são a pátria da obesidade (o governo americano reconhece já no 1º semestre de 2010, que 1 em cada 3 crianças americanas é obesa).
Portanto, não há razão para chorar pelo fracasso da Cop-15, ali foi muito barulho por nada, muita gente fazendo tudo para aparecer (manifestantes nus, fantasiados, “bichos-grilo”, gritando chavões... Fico pensando se não seria mais produtivo se estes tipos ficassem em casa estudando!); muita gente tentando faturar politicamente (Lula e Dilma)... Nada mais humano! Não sei por que se cria tanta expectativa em cima de conferências de qualquer tipo.
Em todo o mundo anunciou-se o fracasso da 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague (Cop-15), em dezembro de 2009. No entanto, a pergunta a se fazer é: Quem, com conhecimento sobre os humanos, realmente alimentava a esperança de sucesso?!
Os humanos não são o que pensam que são. Ao contrário do que dizem de si, muito poucos dentre eles são racionais, sob o ponto de vista escrito da ciência; e também não são divinos, pois o divino é eterno, e os humanos são temporais. Rigorosamente falando, os humanos não sabem o quê ou quem são.
As características expressas dessa condição manifestaram-se na Cop-15. Sobre a irracionalidade, observou-se a falta de coragem para determinar as causas da destruição dos ecossistemas planetários: Excesso de gente (explosão demográfica) e falta de cultura intelectual (realmente intelectual!)
Mas, qual a razão dessa covardia?! O medo da incorreção política de afirmar a necessidade de controle da expansão da população, principalmente entre segmentos de baixa renda e nos países pobres. E ainda, o medo da incorreção política de afirmar que quanto mais cultura intelectual, mais o individuo será capaz de adotar ações que contribuam para a preservação do planeta.
Porém, para as mentes melindrosas do politicamente correto, esse diagnóstico é considerado elitista, sendo deixado de lado para optar-se por soluções caras, tecnologicamente difíceis de serem implementadas, e de muito longo prazo para aplicação, como a mudança da matriz energética (petróleo/hidrogênio; petróleo/eletricidade; petróleo/etanol). Essas soluções desconhecem as causas do problema, por isso são ingênuas, por isso a decepção com a Cop-15.
Elas partem do diagnóstico equivocado de que é o consumismo, típico do sistema capitalista, a causa da destruição ecológica. Assim, não percebem, ou não desejam perceber, que a causa real é o consumismo de “muitos”, isto é, do “excesso” de humanos.
É claro que por trás dessa “ausência” de percepção está também a má fé dos eternos esquerdistas, que querem destruir o capitalismo, sem abdicar do conforto proporcionado pelo seu paraíso tecnológico.
Sobre a divinização que o humano faz de si mesmo, observem a dificuldade de ele se ver como mais uma espécie dentre as espécies, que por um desequilíbrio no seu “habitat” (as forças da cultura que geraram tecnologias de saúde para a natividade e a longevidade) ocasionou uma superpopulação, com todas as consequências negativas decorrentes desse desequilíbrio. Ao se considerar divino entre os animais, o humano não se enxerga com um predador voraz, que se propaga destruindo milhares de microecossistemas que abrigam as outras espécies.
O que impede essa compreensão natural do humano?! As delicadas mentes religiosas, que alimentam suas hordas de fiéis com bilhões de ignorantes, sem conhecimento intelectual, que se espalham pelo planeta, acreditando que tudo é vontade de Deus.
A crendice idiotizada não atinge apenas os pobres. Nos Estados Unidos, o criacionismo tem força política suficiente para constranger o ensino do evolucionismo darwinista nas escolas e universidades. Mas, não há aí uma contradição, já que os americanos são ricos?! Sim, mas riqueza não significa domínio da cultura intelectual. A prova é que os Estados Unidos como pátria do consumismo, também são a pátria da obesidade (o governo americano reconhece já no 1º semestre de 2010, que 1 em cada 3 crianças americanas é obesa).
Portanto, não há razão para chorar pelo fracasso da Cop-15, ali foi muito barulho por nada, muita gente fazendo tudo para aparecer (manifestantes nus, fantasiados, “bichos-grilo”, gritando chavões... Fico pensando se não seria mais produtivo se estes tipos ficassem em casa estudando!); muita gente tentando faturar politicamente (Lula e Dilma)... Nada mais humano! Não sei por que se cria tanta expectativa em cima de conferências de qualquer tipo.