17 de junho de 2010

Assembleia concede título de cidadania piauiense ao coronel José Lopes

Atendendo a requerimento do então deputado Deusimar Brito Tererê (PSDB) – aprovado em setembro do ano passado – a Assembléia Legislativa concedeu na sessão de ontem (16) o Título de Cidadania Piauiense ao coronel da Polícia Militar do Piauí, José Lopes da Silva , que é natural da cidade de Parnarama – Maranhão.

A saudação ao mais novo cidadão piauiense foi feita pelo deputado Luciano Nunes (PSDB), já que o deputado Tererê, que é primeiro suplente dos tucanos, não está no exercício do mandato e, portanto, não pode ocupar a tribuna, segundo o presidente da sessão, Themístocles Filho (PMDB).

Luciano Nunes começou afirmando que “é com muita honra que a Assembleia Legislativa do Piauí concede o título da cidadania piauiense ao tenente coronel da Polícia Militar, José Lopes da Silva. A honraria foi proposta por Deusimar Brito Tererê ainda em 2009, quando ocupava uma cadeira nesta casa e hoje tenho o privilégio de prestar essa homenagem ao tenente José Lopes em agradecimento aos serviços realizados em prol do nosso Estado”.

O deputado tucano frisou que “José Lopes é maranhense, natural de Parnarama, mas foi em nosso Estado que o mesmo constituiu família e presta relevantes serviços à sociedade, em especial na área de segurança pública. Formado em ciências econômicas pela Universidade Federal do Piauí, integra o quadro de oficiais da PM desde 1974 e ocupou diversos cargos, como delegado especial nas cidades de Buriti dos Lopes, Cocal e Joaquim Pires e delegado regional nas cidades de Esperantina e Campo Maior e comandante do 2º. BPM “Major Osmar”, em Parnaíba, dentre outras funções. Ele, inclusive, recebeu o título de cidadão parnaibano em 2007”.

Já o coronel José Lopes fez um discurso bastante emocionado e não conseguiu controlar o choro, em diversas ocasiões, especialmente quando se referia aos familiares, que lotaram as galerias da Assembleia.

Ele lembrou sua trajetória de vida, especialmente quando chegou em Teresina em 1966, para vir morar na casa dos tios e disse que era “com um sentimento especial que agora fazia parte da legião dos bons cidadãos piauienses, embora há muito tempo venha me sentindo como tal, desde quando aqui cheguei e escolhi este Estado para viver e constituir família. Foi difícil, quase desisti e voltei para a roça, mas persisti e hoje estamos aqui”.

Alepi