O eleitor que realmente deseja o desenvolvimento do Estado do Piauí como forma de crescimento econômico e social deve “atentar bem” para a hora de sufragar seu voto no pleito vindouro. Gente! Entra ano, sai ano, chegamos ao século 21 e o Piauí não muda. Por mais que os nossos representantes empenham em afirmar o contrário, através de pequenas facetas realizadas à frente do poder, os índices negativos em quase todos os setores pesquisados estão ai para desmenti-los.
Por isso, a hora de se fazer reflexões sobre esses aspectos é no período que acontece às campanhas eleitores que antecedem as eleições. No momento da escolha é preciso que se analise a conduta ética do candidato, sua vida pregressa, os propósitos e o que ele já realizou em benefício da população (em caso de ter ou possuir mandato). Percebe-se, ainda, neste país, em especial em Estados considerados mais pobres como o Piauí, que o domínio eleitoral pertence aos provedores do poder econômico político e financeiro.
Estas características, porém, por mais triste que sejam, ainda vão estar presentes nessas eleições. Infelizmente a falta de uma lei eleitoral permanente que restrinja atos dessa natureza não existe neste país. Vejam o caso dos “Ficha Limpa”. Todo mundo ta se livrando. Os próprios autores dessas resoluções, ao elaborá-las, já deixam brechas para os culpados escaparem. Daí a importância da decisão do eleitor. Este sim será o principal Juiz na hora de proferir a sentença através do voto.
Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.
Portanto, nobre eleitor. Cuidado! Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.
Jânio Holanda - Jornalista