15 de julho de 2010

Professora integra projeto de mapeamento de babaçuais

A Professora Doutora Valdira de Caldas Brito Vieira, Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação do IFPI, coordena projeto que tem o objetivo de dar suporte ao desenvolvimento tecnológico necessário para despertar a valorização de produtos e subprodutos do babaçu.

Dados do IBGE mostram que cerca de 300 mil pessoas nos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Goiás e Mato Grosso, estão envolvidas na extração do babaçu, que está tendo seu espaço ameaçado por pecuaristas e outras grandes plantações.

Observando essa realidade foi criado o projeto GERATEC, que através do subprojeto NUDETAPI, desenvolvido no IFPI, irá fazer o mapeamento georreferenciado das plantações de babaçu no Piauí, para em seguida desenvolver o monitoramento contínuo do trabalho e da produtividade nestas áreas, possibilitando um diagnóstico mercadológico para um planejamento seguro do setor.

Segundo a profa. Valdira Brito a primeira etapa do trabalho já está sendo desenvolvida por sete bolsistas do CNPq, sendo quatro tecnólogos em Geoprocessamento e três alunos do curso de Tecnologia em Geoprocessamento do IFPI, que estão fazendo o mapeamento georeferrenciado da distribuição espacial do babaçu no Piauí.

Os dados colhidos por esta equipe através do GPS serão transferidos para imagens de satélite, que juntamente com o banco de dados eu está sendo desenvolvido, serão analisadas pelo programa SIG SPRING 4.3.2, para processamento da imagem digital e posterior geração de mapas.

“Nossa intenção é incentivar a exportação dos produtos do babaçu, pois em qualquer lugar do mundo a pessoa que se interessar em saber mais sobre a palmeira poderá acessar e obter todas as informações que estão disponíveis no banco de dados sempre atualizado com imagens de satélite”, explicou a profa. Valdira.

Na fase seguinte do projeto, serão colhidas amostras de matéria prima para estudos laboratoriais. Existe ainda um segundo grupo, encabeçado pelo Dr. Ayrtom Brandim, também do IFPI, que com sua equipe desenvolve análises referentes ao aproveitamento do potencial produtivo para geração de novos produtos, analisando a engenharia estutural do babaçu, sua dureza, compressão e flexão, além de suas características químicas, para isso estão sendo usados desde recursos de microscopia ótima e difração de raios-x, até espectoscopia e análise térmica diferencial.