21 de outubro de 2010

Governo investiu cerca de R$ 17 milhões em medicamentos especiais somente em 2010


O Governo do Estado, através da Diretoria de Assistência Farmacêutica, investiu cerca de R$ 17,3 milhões na aquisição de medicamentos especiais em 2010. Os remédios são distribuídos gratuitamente à população de baixa renda e aplicados no tratamento de pacientes com patologias graves.

“Apenas em setembro, registramos atendimentos a 6.851 pessoas. Mas nosso cadastro já é superior a 13 mil beneficiados com este projeto”, informa a diretora da Assistência Farmacêutica, Maria do Espírito Santo Nunes.

Para integrar a iniciativa, realizada através de parceria com o Ministério da Saúde, o paciente deve cumprir exigências documentais com a apresentação de RG, CFP e comprovante de residência e médicas através de preenchimento de laudo padrão da pasta em Brasília.

“Os beneficiados devem também fazer exames com frequência para determinar a evolução do tratamento e a dosagem da medicação necessária no tratamento. Todo o processo é rigorosamente acompanhado e auditado pelo Ministério, que garante a lisura do projeto e o controle responsável dos recursos públicos”, explica a diretora da Assistência Farmacêutica.

O Centro de Medicamentos Excepcionais, localizado no centro de Teresina, tem atendimento médio diário de 200 pacientes e possui estrutura para subsidiar o tratamento de 60 patologias graves como Mal de Alzheimer, Esclerose Múltipla e problemas renais.

“A iniciativa é grande importância para o piauiense. Se os pacientes fossem adquirir no mercado os remédios que necessitam, teriam, em média, um acréscimo de 40% no valor final do produto. Aqui, ele recebe o necessário para manter sua saúde e de graça”, informa a gerente da Assistência Farmacêutica, Wanieri Veloso.

Sobre doentes renais

O caso dos doentes renais, geralmente alvo de críticas, é um dos que mais destina atenção e zelo dos gestores.  “Não negamos que em alguns casos há atraso no repasse dos recursos ou na aquisição dos remédios, mas é fato que a medicação dos renais não está em atraso e está rigorosamente seguindo os parâmetros definidos pelo Ministério”, diz Maria do Espírito Santo.

Outro ponto desmentindo pela gestora é o fato de ser registrado óbitos devido a falta de medicamentos. “Nenhum familiar nos procurou para nos reportar informações dessa natureza. Inevitavelmente pacientes com problemas nos rins são acometidos de outros males como hepatite, hipertensão , diabetes. A saúde fragilizada se soma a outras doenças e pode resultar na morte”, analisa a diretora da Assistência Farmacêutica do Estado.