10 de junho de 2011

Eleições 2012 em Teresina

Jânio Holanda
O povo de Teresina vai merecer o governo que escolher nas eleições que se avizinham. Por isso, o eleitor deve analisar com cuidado as propostas e pretensões dos principais candidatos. Se bem que este conselho vai ser dado pelas instituições responsáveis pelo pleito diariamente nos meios de comunicação. Mesmo assim, se mensurado os números sobre quem segue essa “receita”, os indicadores dariam resultados decepcionantes.

Ainda permanece vivo o Leão que engole e atormenta os candidatos menos aquinhoados. Os poderosos, abalizados pelo capital financeiro ou por influência outras, advindas sob conquistas do poder público permanecem a comandar o destino do povo através destes componentes. Ilícitos, sim. Mas, nas sucessivas eleições que acontecem a cada dois anos neste país, a junção de fatores como estes direcionam o voto popular.

Para a sucessão municipal deste ano na capital do estado do Piauí provavelmente o derrame de dinheiro se comparada a campanhas anteriores vai se muito maior. Na luta pelo poder vale tudo. Até briga feroz de antigos aliados, que agora estão em lados opostos. Leia-se PSDB/PTB. Podem apostar que o nível vai ser mais baixo que gilete no asfalto, pois as roupas sujas vão ser lavadas fora de casa mesmo.

Vejam o que aconteceu na campanha eleitoral das eleições estaduais, quando o então ex-aliado da base JVC decidiu ser candidato sem o apoio do PT. A briga foi feia. Por um lado, o governo acusava a Construtora Sucesso pelo o atraso das obras – na maioria estradas e pontes sem conclusão dos serviços.

Do outro, o opositor e defensor da empresa, que é de propriedade do pai, rebatia acusando o governo de quebra de contrato. E por aí, por cima dessas estradas e pontes muita poeira e águas rolaram.  Contudo, o curioso e intrigante na história é isso acontecer entre antigos correligionários. Depois rompem certas maracutaias só vão à tona durante o período “mais quente” da campanha.
Podem esperar que a briga entre tucanos e petebistas, antigos aliados, vai ser de foice, afinal os dois partidos conhecem muito bem os arquivos do Palácio da Cidade. Eles vão se digladiarem por um simples motivo: um invadiU o terreno do outro. Com a proximidade do pleito e a dança dos números das pesquisas, toda e qualquer estratégia para derrubar o inimigo é válida. O importante é vencer. Afinal, eleição é como guerra, ganha o esquadrão que utilizar durante o jogo a melhor tática.

Mas, e o povo? Esse como principal coadjuvante na história como absorve tudo isso? Será que ele se beneficiaria com atos dessa natureza? Claro que não. É visível que imbróglios como esses do meu suposto pensamento prejudica o desenvolvimento da nossa capital, que infelizmente segue distante do desenvolvimento, se comparando com as demais do Nordeste.

Portanto, quem estaria certo ou errado nessa história não é questão para ser julgada por este humilde escriba. No entanto, percebe-se, desde já, que o fato, segundo a imprensa, será utilizado nas eleições vindouras. Com a palavra, o eleitor!

Jânio Holanda - Jornalista