Rodovia PI-113 |
A rodovia PI-113 eleita a "menina dos olhos" do Governo Wellington Dias, a chamada Rota das Águas, ou seja, o meio de chegar até o litoral do Estado por rodovias estaduais continua abandonada pelo atual Governo e hoje nem mesmo quem é adepto de aventuras tipo rallys quer chegar às praias do Piauí por esta rota.
A estrada, que liga os municípios de José de Freitas a Cabeceiras do Piauí e dá acesso a Barras, Batalha e Esperantina, essa última, terra natal do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Deputado Temístocles Filho, a malha asfáltica está toda danificada. Falta sinalização e o risco de acidentes é constante, motoristas que trafegam na região reclamam do descaso do atual governo. Sobre a recuperação da rodovia, o motorista terá que esperar um pouco mais, segundo o próprio governador Wilson Martins, que esteve em Barras no último dia 2 de julho, fazendo politicagem, disse que a recuperação da PI-113 já foi licitada e o valor de R$ 10,5 milhões está em caixa e as obras só devem começar em agosto.
A má conservação tem causado transtornos aos motoristas e produtores rurais, além dos prejuízos financeiros, os usuários da rodovia enfrentam riscos de acidentes, alguns trechos foram destruídos, outros estão quase intransitáveis, o trecho fica ainda mais perigoso, porque existe um grande fluxo de caminhões cargueiros e ônibus. O percurso de José de Freitas á Cabeceiras em condições normais, antes era feito num prazo de 30 minutos, segundo o carreteiro Pedro Gilmar, esse percurso agora é feito em uma hora e meia. No lugar de asfalto, buracos e crateras se multiplicam em quase toda extensão da PI 113. Em alguns pontos são tantas as valetas, que a velocidade é reduzida a quase 20 km por hora.
O veículo trepida o tempo todo e a viagem fica cansativa e perigosa. Os buracos não dão trégua e as condições da via são precárias. A esperança de quem mora na região é que a manutenção, não demore tanto. “Há muito tempo estamos sofrendo com essa rodovia, já perdemos a conta de quantos acidentes presenciamos e quantos carros quebrados nós encontramos”, desabafou o carreteiro Pedro Gilmar.
Segundo um motorista de ambulância, que preferiu ter sua identidade mantida, afirma que muitos pacientes já morreram durante o trajeto. “As vezes com a transferência de um paciente do interior para a Teresina, o paciente fica é pior do que quando entrou na Ambulância, pois os buracos constantes e a demora maltrata ainda mais os enfermos. Já vi paciente morrer dentro da ambulância por conta da trepidação causada pela passagem sobre os buracos”.
Folha de Batalha