No dia 17 de dezembro de 2011 acontecerá a segunda etapa da caminhada nacional contra a liberação da maconha, em São Paulo, saindo do MASP. Será o eco da voz que se ouviu no vitorioso encontro do dia 30 de julho, quando primeiro nos unimos para dizer NÃO à inconsequente e insustentável possibilidade de legalização da droga.
Acompanhadas da PM do Estado de São Paulo, mais de mil pessoas caminharam da Avenida Paulista até a Assembleia Legislativa, entoando gritos de paz e conscientização. Durante o percurso, o líder do movimento, o escritor Gideon dos Lakotas, acompanhado de organizadores e políticos que adotaram a causa, discursavam à frente de um trio elétrico, todos com um único intuito: alertar que a ideia da liberação da maconha no Brasil é uma atrocidade antidemocrática e um crime que o povo não pode permitir.
Com a atual e polêmica discussão sobre a descriminalização das drogas e o movimento de marchas pela liberação da cannabis no país, tornou-se imperativa a insurgência de um movimento de resistência pelo cidadão brasileiro, no clamor por um debate público. Nossa omissão neste momento poderá ser paga pelas próximas gerações.
Estamos à beira de um colapso social. O consumo de drogas se alastra a olhos vistos, comprometendo as relações familiares e sociais. A descriminalização tão almejada pelos movimentos de liberação já é lei no Brasil há anos, mas em nada reduziu o consumo das drogas que continuam a devastar nossa sociedade. Hoje os usuários não mais são punidos como criminosos, contudo a ausência de resultados definitivos dessa política demonstra que o avanço da permissividade não trará a solução! A resposta virá com tratamentos para o dependente e esclarecimento para a população.
Alguns políticos se valem de argumentos superficiais, para defender a legalização. Falam de livrearbítrio, mas acabam por oferecer ao usuário condições de nunca largar o vício. Semeiam uma nova desordem:
“liberação da maconha”! Mas como falar de liberdade promovendo a dependência? Dão exemplos de países que legalizaram ou adotaram políticas extremamente flexíveis na descriminalização, como a Holanda, mas se esquecem de informar sobre o arrependimento das autoridades daqueles países, da decadência, da prostituição e do turismo da droga. Hoje a Holanda pede socorro.
Na atual conjuntura o Brasil não tem condições de fiscalizar ou mesmo colocar em prática políticas públicas que liberem o uso da maconha – haja vista a ineficiência das polícias no país e a nossa incapacidade de coibir até mesmo a corrupção no sistema político brasileiro. Os dependentes não têm acesso a medidas públicas e eficientes de tratamento, e o tráfico ainda é forte fonte de renda para muitos jovens. Nossa Educação deixou de ser discutida como a principal solução da drogadição e ao invés disso se discute a regulamentação das condições de uso, comércio e produção da maconha. O interesse dessa medida é evidentemente econômico, contudo inadmissível, por ser desumano e completamente inaplicável às condições brasileiras.
Nossa causa é comum a todo o povo brasileiro. Este é o momento de nos unirmos pela Vida e pela
Consciência!
Perguntemos às famílias brasileiras:
- Acaso o estudante melhora suas notas, memória, concentração e auto-estima usando maconha?
- Acaso a maconha não leva o seu usuário para drogas mais pesadas?
- Acaso você daria maconha ao seu filho?
Você é importante, você faz diferença. Participe!
www.pelavida.org
Esse movimento é liderado pelo escritor ecumênico Xamã Gideon dos Lakotas
