O dia 11 de julho foi definido pela
Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), a Força Sindical, CUT,
CTB, UGT, NCST, CGTB, CSB – como um dia de greves, paralisações e
manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões o
atendimento de reivindicações da classe trabalhadora.
No Piauí, as manifestações começam
pela manhã, com montagem de acampamentos no centro da cidade (Praça
da Liberdade), mobilizações em universidades (UESPI e UFPI) e
escolas, órgãos federais e outros locais de trabalho. “Na parte
da tarde, na Praça da Liberdade, haverá concentração dos
movimentos sociais a partir das 14h e, em seguida, passeata pelas
ruas do centro de Teresina”, informa Gisvaldo Oliveira, da
coordenação da CSP Conlutas no Piauí.
“Nosso país está sendo sacudido nas
últimas semanas por grandes manifestações de rua. O povo está
indo às ruas, com a juventude à frente, para cobrar dos nossos
governantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos:
além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação,
violência policial, corrupção, desmandos dos políticos, entre
muitas outras”, opina a CSP Conlutas.
De acordo com a Central, a classe
trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, entrar
nela com todas as suas forças, de forma organizada, e em defesa de
suas reivindicações: “Somos parte e apoiamos as manifestações
que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa
ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das
ruas, as reivindicações da nossa classe”.
Algumas pautas nacionais são:
- Reduzir o preço e melhorar a
qualidade dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e
educação pública;
- Fim do fator previdenciário e
aumento das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho; -
Fim dos leilões das reservas de petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária
A estas reivindicações agregam-se
outras de várias categorias locais, como a de mais verbas para a
Educação, regularização de ocupações urbanas e rurais, melhores
salários, nomeação de professores efetivos na UESPI, dentre outras
demandas.
Ascom