26 de março de 2009

Parnaíba e os inimigos à vista


Artigo de autoria de Vicente de Paula Araújo Silva (Potência)

Parnaíba, após um longo tempo de esvaziamento econômico, vem experimentando novos rumos em direção ao lugar de destaque que ocupou no cenário nacional até a década de cinqüenta do século passado. Hoje é palpável essa possibilidade quando se analisa a atual conjuntura progressista que o município vive. Entretanto, o pioneirismo dos atos e fatos vividos pela gente da nossa Princesa do Igaraçú, tem sido o maquiavélico prato dos agentes de despeito, que vez por outra, organizam-se em intentonas, contra as nossas criatividades passadas e presentes, tentando assim, castrar as futuras.

No momento, muitas são as frentes de serviços nessa trajetória, rumo ao nosso almejado destino. Dentre elas, salientam-se a consolidação dos pólos em Turismo Regional e Educação Universitária; ampliações dos Tabuleiros Litorâneos e Aeroporto Internacional; implantação do Esgotamento Sanitário, Centro Médico de Referência , Urbanização e Saneamento da Orla da Pedra do Sal, Urbanização e Saneamento da Lagoa do Bebedouro e bairros Santa Luzia, São Vicente de Paula, Joaz Souza e Broderville; e ainda, ações no sentido de que sejam viabilizadas a Zona de Processamento de Exportação, a construção da Vila Olímpica, a inclusão de Parnaíba como subsede da Copa do Mundo em 2014 e a retomada das obras do Porto de Amarração.

Por isso, é que nos últimos dias, as forças ocultas, contra a Parnaíba, se movimentam através de terceiros e já estão divulgando, até mesmo em jornais da capital, um elenco de fatores que destratam a administração da cidade, desacreditam o funcionamento do Aeroporto Internacional e a possibilidade da cidade subsediar a Copa do Mundo com a construção da Vila Olímpica e principalmente , enumeram falsas razões que inviabilizam a construção do porto em Luiz Correia, velha aspiração dos piauienses, antecedida pelo interesse da coroa portuguesa há 310 anos, conforme registram os anais da história no ano de 1699, quando através do parecer do Conselho Ultramarino em 07/01 e Resolução de 12/01, bem como, das Cartas Régias datadas de 08/01 e 18/01, reiteradas por outra C.R. de 05 de setembro do mesmo ano, o governador de Pernambuco foi autorizado a determinar ao Capitão–Mor do Ceará, que examinasse a foz do rio Parnaíba, informando as qualidades dos ancoradouros existentes, a profundidade do mar, a largura das barras, a capacidade de fortificação e a conveniência em serem implantadas povoações nesses locais.

A gente parnaibana precisa estar atenta e reagir contra essas afrontas tendenciosas, que objetivam parar a nossa caminhada em direção ao louvável estado econômico que a nossa cidade teve no passado.

Com a palavra, os nossos representantes políticos e a sociedade organizada.