O cabo da Polícia Militar do Piauí, Agnaldo José de Oliveira, presidente da Associação Beneficente de Cabos e Soldados do Piauí (ABECS) foi seqüestrado na madrugado do último sábado (05/09) em Parnaíba.
Na manhã desta segunda-feira (07/09) a reportagem do Blog Acesso343 conseguiu entrar em contato com Agnaldo e ele concedeu uma entrevista exclusiva para o Blog Acesso343 onde contou todos os detalhes de seu seqüestro.
Qual o horário que aconteceu o seqüestro e onde?
Foi às 4h30min de sábado, logo depois que saí da sede da ABECS (Associação Beneficente de Cabos e Soldados do Piauí), ao dobrar para pegar a rua do colégio Euclides de Miranda (rua José Bonifácio) fui surpreendido pelos elemento que estavam numa moto.
Qual o carro que você andava?
Andava no meu carro, uma Parati cinza 4 (quatro) portas.
Quantos eram os seqüestradores?
Deu para perceber que eram 4 (quatro)
Os seqüestradores chegaram a lhe maltratar?
Sim, bastante, eles me pressionavam psicologicamente o tempo todo, esmurravam minha cabeça, minhas costas e diziam todo instante, “tu vai morrer vagabundo”, além de colocar a arma na minha boca e engatilhar.Você foi amarrado? Sim, eu tive minhas mãos amaradas com o cabo de celular da minha filha, que estava no carro.
Em algum momento você pensou que iria morrer?
Sim, quando percebi que eles entraram em uma estrada de areia, pois o carro balançava muito, aí eles pararam o carro e ouvi um deles dizer: “vamos matar esse vagabundo” e o outro respondeu: “negativo, não viemos aqui para sujar nossas mãos de sangue”, e antes de resolverem voltar para a pista, um deles disse: “vamos desovar esse vagabundo”. Já na pista pararam o carro abriram o porta-malas e me tiram puxado pelos cabelos.
Quando os seqüestradores abriram o porta-malas você conseguiu ver o rosto de algum deles?
Não, pois quando perceberam que eu estava olhando, deram um soco na minha barriga, me jogaram no chão e me chutaram, mas deu para ver que um deles era cabeludo e estava com uma camisa listrada, verde e branco.
Onde você foi libertado?
Na hora não sabia, eu estava desesperado e sentindo fortes dores, foi quando consegui ir para a pista e comecei a pedir ajuda, um motoqueiro parou contei o que tinha acontecido e perguntei onde eu estava, o motoqueiro respondeu que era no Ceará, numa estrada entre Barroquinha e Camocim.
Como você conseguiu ajuda?
Logo que cheguei numa local que avistei um orelhão tentei ligar para várias pessoas e não consegui, aí liguei para o 190 (polícia), pouco tempo depois eles chegaram.
E onde o carro foi encontrado?
Ele foi encontrado perto do Açude da Gangorra, logo depois de Granja (Ceará).
O cabo Agnaldo se deslocou na tarde desta segunda-feira (07/09) para a cidade de Granja, para o local onde o carro foi encontrado.
A entrevista com o Cabo Agnaldo foi concedida no Shopping Tarcila Broder, na Praça Santo Antônio, no final da manhã desta segunda-feira (07/09), logo após o término do desfile cívico.
Matéria: Gilson Brito e Iris Maria
Fotos: Tacyane Machado
Na manhã desta segunda-feira (07/09) a reportagem do Blog Acesso343 conseguiu entrar em contato com Agnaldo e ele concedeu uma entrevista exclusiva para o Blog Acesso343 onde contou todos os detalhes de seu seqüestro.
Qual o horário que aconteceu o seqüestro e onde?
Foi às 4h30min de sábado, logo depois que saí da sede da ABECS (Associação Beneficente de Cabos e Soldados do Piauí), ao dobrar para pegar a rua do colégio Euclides de Miranda (rua José Bonifácio) fui surpreendido pelos elemento que estavam numa moto.
Qual o carro que você andava?
Andava no meu carro, uma Parati cinza 4 (quatro) portas.
Quantos eram os seqüestradores?
Deu para perceber que eram 4 (quatro)
Os seqüestradores chegaram a lhe maltratar?
Sim, bastante, eles me pressionavam psicologicamente o tempo todo, esmurravam minha cabeça, minhas costas e diziam todo instante, “tu vai morrer vagabundo”, além de colocar a arma na minha boca e engatilhar.Você foi amarrado? Sim, eu tive minhas mãos amaradas com o cabo de celular da minha filha, que estava no carro.
Em algum momento você pensou que iria morrer?
Sim, quando percebi que eles entraram em uma estrada de areia, pois o carro balançava muito, aí eles pararam o carro e ouvi um deles dizer: “vamos matar esse vagabundo” e o outro respondeu: “negativo, não viemos aqui para sujar nossas mãos de sangue”, e antes de resolverem voltar para a pista, um deles disse: “vamos desovar esse vagabundo”. Já na pista pararam o carro abriram o porta-malas e me tiram puxado pelos cabelos.
Quando os seqüestradores abriram o porta-malas você conseguiu ver o rosto de algum deles?
Não, pois quando perceberam que eu estava olhando, deram um soco na minha barriga, me jogaram no chão e me chutaram, mas deu para ver que um deles era cabeludo e estava com uma camisa listrada, verde e branco.
Onde você foi libertado?
Na hora não sabia, eu estava desesperado e sentindo fortes dores, foi quando consegui ir para a pista e comecei a pedir ajuda, um motoqueiro parou contei o que tinha acontecido e perguntei onde eu estava, o motoqueiro respondeu que era no Ceará, numa estrada entre Barroquinha e Camocim.
Como você conseguiu ajuda?
Logo que cheguei numa local que avistei um orelhão tentei ligar para várias pessoas e não consegui, aí liguei para o 190 (polícia), pouco tempo depois eles chegaram.
E onde o carro foi encontrado?
Ele foi encontrado perto do Açude da Gangorra, logo depois de Granja (Ceará).
O cabo Agnaldo se deslocou na tarde desta segunda-feira (07/09) para a cidade de Granja, para o local onde o carro foi encontrado.
A entrevista com o Cabo Agnaldo foi concedida no Shopping Tarcila Broder, na Praça Santo Antônio, no final da manhã desta segunda-feira (07/09), logo após o término do desfile cívico.
Matéria: Gilson Brito e Iris Maria
Fotos: Tacyane Machado