O lixo do Hospital Estadual Dr°Julio Hartman de Esperantina está sendo recolhido de forma irregular. A empresa responsável pela coleta de lixo no município está recolhendo e despejando o lixo da pior forma possível. Não se pode em hipótese alguma misturar lixo hospital com doméstico. Além desse problema, um outro agravante que podemos constatar, é que os garis efetuam o delicado trabalho sem nenhum tipo de proteção, ficando sujeitos a doenças e levarem para outras, vários tipos de contaminação.
De acordo com o ambientalista e atual Diretor do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Esperantina, Elias Medeiros Junior, chegou a afirmar que o Hospital vem de certa forma acondicionando o lixo de forma correta, o que está irregular segundo o ambientalista é a forma como o lixo está sendo transportado em cima de um carro aberto e além do mais misturado com outros tipos de lixos comuns, o que poderá acarretar risco para a população em geral.
“Já apresentamos um projeto para a aquisição de um transporte adaptado para a realização da coleta do lixo hospitalar e até o momento parece que não saiu do papel”, lamentou o ambientalista.
O lixo hospitalar é aquele que resulta da manipulação em hospitais e clinicas, e formado em sua maioria por seringas, agulhas, luvas, fraudas, sondas, cateteris e demais materiais descartáveis. Esse lixo representa um grande perigo à saúde, uma vez que pode estar contaminado com microorganismos causadores de doenças.
A melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que os incineradores possuam tecnologia adequada e estejam em locais que não causem incômodos à população. A pior forma, e que deve ser evitada, é levar o lixo hospitalar para aterros sanitários e lixões, como acontece em Esperantina. O lixo que além de ser recolhido de forma irregular, é despejado no lixão se misturando com o lixo doméstico.
Por Ricardo Melo