A renovação dos
quadros de conselheiros e da diretoria do Conselho Estadual de Defesa
dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Piauí (CONEDE-PI)
ocorreu na manhã desta quinta-feira (11), na Casa dos Conselhos. O
secretário estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência,
Hélder Jacobina, deu posse aos novos conselheiros, que são
representantes de órgãos do governo e de entidades da sociedade
civil organizada, ligadas à área da pessoa com deficiência.
A solenidade contou com
a presença do secretário estadual de Assistência Social e
Cidadania, Francisco Guedes, da promotora de justiça Marlúcia
Evaristo, além de representantes da SEID, SEDUC, secretaria de
estado das Cidades, Defensoria Pública, OAB, SETRE, APPM e de
diversas entidades que atuam na área da pessoa com deficiência.
Após a posse dos novos conselheiros, houve uma votação, que elegeu
a nova diretoria do CONEDE-PI, para o triênio 2013-2015.
O presidente eleito do
CONEDE-PI, Mauro Eduardo, ressalta que recebe a sua eleição para a
presidência do conselho com muita alegria, por conta dos anos de
militância pelos direitos das pessoas com deficiência. “Temos
agora a obrigação, ainda maior, de lutar no dia-a-dia para que a
legislação que existe hoje no nosso país seja aplicada às pessoas
com deficiência. Queremos ainda estreitar as parcerias com o
ministério público estadual e com os órgãos de execução para
que possamos melhorar a vida das pessoas com deficiência”,
destaca.
“A conscientização
da sociedade ainda é um grande desafio a ser enfrentado pelas
pessoas com deficiência”, informa Mauro Eduardo, que elenca também
o despertar da acessibilidade atitudinal das pessoas da sociedade
como um dos seus desafios à frente do CONEDE-PI. Mauro reforça que
pretende fazer com que as políticas públicas na área da saúde, da
educação, de acessibilidade possam ser postas de forma a atender à
todas as deficiências, sem distinção, o físico, o auditivo, o
múltiplo, o intelectual, o visual, as síndromes e os autistas. “O
desafio maior é fazer com que essas pessoas sejam respeitadas como
cidadãos de direitos e deveres, e não mais como coitadinhos, como
acontecia no passado”, conclui.
Por Juarez Oliveira