Distribuiu os famosos DASs, de acordo com o peso político de cada deputado ou liderança do interior, sem se incomodar com as queixas de aliados como aconteceu recentemente, por parte do deputado Warton Santos. Apesar de alguns esperneios, o governador jogou o abacaxi para a Casa Civil resolver e as querelas foram dirimidas com o tempo. Naquela oportunidade, o parlamentar queixava-se do abandono das bases no interior sobre o preenchimento de cargos.
Para conquistar o segundo mandato o governador Wellington Dias não mediu esforços para cooptar lideranças e também não fez qualquer economia de gastos. Na primeira eleição, conquistou a cadeira do Karnak por intermédio de circunstâncias altamente favoráveis. Para obter o segundo mandato acolheu antigos adversários e ainda contou com o apoio do empresário João Vicente Claudino, que entrou na campanha com um trator, passando por cima de todos os obstáculos e atraindo para si os maiores caciques eleitorais do Estado.
No atual governo, percebe-se também a indiferença do governador Wellington Dias com o próprio partido, o PT. O PT, sim, o mesmo que ditava as regras no início do primeiro governo, fazendo do mesmo um verdadeiro descompasso. Naquele período, foi iniciativa do PT em trazer uma empresa de fora para fazer a primeira reforma do governo Wellington Dias. Por sinal, um desastre.
A gora a coisa mudou: o governador fala, o PT escuta.
Em quase um ano de administração Wellington Dias não dá sinal nem esperança de grandes realizações. Os projetos até agora não saíram do papel e até mesmo o sofrimento dos sertanejos que padecem sob os poderes da estiagem não sensibiliza o governador.
Em quase um ano de administração Wellington Dias não dá sinal nem esperança de grandes realizações. Os projetos até agora não saíram do papel e até mesmo o sofrimento dos sertanejos que padecem sob os poderes da estiagem não sensibiliza o governador.
A disputa pelo domínio dos recursos entre a Defesa Civil e Exército é acirrada nos gabinetes, enquanto a disputa pela água entre homens e animais é ferrenha no semi-árido piauiense. Resultado: o inverno está chegando, morreu de sede quem tinha que morrer e o dinheiro da seca continua nos cofres de alguma instituição, que não sobrevive de água e nem de fome.
Artigo de autoria do Jornalista Jânio Pinheiro de Holanda