Lá no Ipase “I”, no bairro Aeroporto, precisamente na praça do conjunto, esquina com a rua Magalhães Filho, na zona norte de Teresina, existe uma casa pertencente ao INSS que se transformou num covil de marginais. Os moradores, na sua totalidade funcionários públicos federais aposentados contam que esta casa tinha como finalidade hospedar servidores públicos em trânsito por Teresina.
Após a extinção do Ipase - Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado, esta casa incorporou ao patrimônio do INSS. Depois que assumiu o controle da mesma, a administração do órgão sequer providenciou qualquer reforma e só aparece algum “fiscal” quando ela é invadida por algum sem teto. Quando isso acontece um vigia é posto no local apenas por alguns dias. Segundo os moradores vizinhos, logo ele some.
Após a extinção do Ipase - Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado, esta casa incorporou ao patrimônio do INSS. Depois que assumiu o controle da mesma, a administração do órgão sequer providenciou qualquer reforma e só aparece algum “fiscal” quando ela é invadida por algum sem teto. Quando isso acontece um vigia é posto no local apenas por alguns dias. Segundo os moradores vizinhos, logo ele some.
Fica difícil de entender o motivo de um patrimônio desta natureza ter sido jogado às traças. O local é privilegiado, a casa está situada numa zona considerada nobre de Teresina, num terreno medindo cerca de 50x50. Além disso, fica próxima ao Aeroporto da capital; de várias locadoras de veículos, de hotéis, academias de ginásticas, supermercados e dista apenas cinco quilômetros do centro da cidade.
O descaso dos responsáveis para com este imóvel é tão grande que há anos o lixo que se amontoa nas dependências da mesma não é retirado. Conforme a vizinhança, o bagulho que tem lá dentro nem duas caçambas seriam suficientes para por um fim nele. Mas a grande preocupação dos moradores do bairro é com a segurança deles. Eles contam que depois que roubaram as grades das janelas e arrombaram as portas, o local está servindo para uso de drogas e prostituição por parte de meliantes.
Outro perigo que os vizinhos da “casa mal assobrada” diz oferecer é o crescimento desordenado de uma mangueira existente no quintal. A frondosa árvore mede mais de vinte metros de altura e suas galhas estão tomando conta dos telhados das residências mais próximas e também estão enroscando na rede de energia elétrica. Além disso, as raízes estão provocando rachaduras no alicerce, correndo o risco de desabamento.
O alerta serve de aviso às autoridades competentes para que tomem providências. Todos sabemos que as instituições públicas carecem de estrutura física para um bom atendimento, principalmente o INSS com suas intermináveis filas. Perguntamos: por que não construir no local algo que vai ao encontro dos anseios do povo? Uma farmácia popular, por exemplo. Se não, vendam o imóvel. Porém, o que não deve acontecer é uma comunidade pacata viver aterrorizada por causa de um problema de responsabilidade do poder público.