Toni Rodrigues - www.tonirodrigues.zip.net
O município de Altos conta atualmente com cerca de 40 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE. Quase que diariamente a população enfrenta problemas de falta de energia elétrica. O escritório local da Cepisa informa que existem no município 12 mil ligações entre residenciais, comerciais e industriais. Deste total, oito mil estão na zona urbana.
Os consumidores geram para a companhia uma renda mensal estimada em meio milhão de reais, resultante do pagamento das contas. A empresa deveria garantir a regularidade do fornecimento, mas não é o que ocorre. E as suspensões constantes geram prejuízos incalculáveis com a queima de eletrodomésticos e outros produtos, além de serviços que deixam de ser executados.
Observamos, entre as autoridades constituídas do município, um silêncio completo e absoluto, quase que uma concordância em relação ao que ocorre.
Falta luz diariamente e neste período invernoso as interrupções são ainda em maior número e bem mais prolongadas, chegando a durar entre cinco e dez horas. É, literalmente, um apagão, diferente do anterior apenas porque agora as suspensões no fornecimento são intercaladas. Precisamos de investimentos na ampliação do parque energético do município. Seria uma bandeira interessante para aqueles que pretendem disputar mandato eletivo este ano – e principalmente para aqueles que estão ao lado dos governos estadual e federal.
Enquanto os investimentos não aparecem, outras providências poderiam ser adotadas. Em Inhuma, na região sul do estado, a população está há dois anos sem pagar a conta de energia. Isso acontece porque o Ministério Público, atendendo a inúmeras reclamações de populares, decidiu fazer uma auditoria na qualidade da energia fornecida e descobrir o porquê de faltar luz a todo momento.
Concluiu que a energia fornecida era de péssima qualidade. Na maioria dos casos não atingia sequer 180 volts – quanto mais os 220 regulamentares. A Promotoria ingressou com ação e a Justiça concedeu liminar desobrigando a população de pagar a conta. A Cepisa está deixando de arrecadar perto de 200 mil reais por mês desde novembro de 2006.
A população de Altos poderia muito bem apelar para a mesma providência. O sistema elétrico debilitado nos torna reféns de uma situação profundamente constrangedora. Quantas vezes as escolas públicas não tiveram que suspender as aulas à noite por falta de energia? Quantas vezes donas-de-casa não amargaram perdas incontáveis em carnes e mantimentos que têm que ser mantidos na geladeira? E os proprietários de bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais? À noite os riscos de se andar na rua são muitos: assaltos, estupros.
A população de Altos apela para atitudes inusitadas. Aqueles que dispõe de uma condição um pouco melhor adquirem geradores ou baterias, ao passo em que os de menor poder aquisitivo apelam mesmo para a vela ou lamparina. Não podemos aceitar de volta a Idade das Trevas!
Os consumidores geram para a companhia uma renda mensal estimada em meio milhão de reais, resultante do pagamento das contas. A empresa deveria garantir a regularidade do fornecimento, mas não é o que ocorre. E as suspensões constantes geram prejuízos incalculáveis com a queima de eletrodomésticos e outros produtos, além de serviços que deixam de ser executados.
Observamos, entre as autoridades constituídas do município, um silêncio completo e absoluto, quase que uma concordância em relação ao que ocorre.
Falta luz diariamente e neste período invernoso as interrupções são ainda em maior número e bem mais prolongadas, chegando a durar entre cinco e dez horas. É, literalmente, um apagão, diferente do anterior apenas porque agora as suspensões no fornecimento são intercaladas. Precisamos de investimentos na ampliação do parque energético do município. Seria uma bandeira interessante para aqueles que pretendem disputar mandato eletivo este ano – e principalmente para aqueles que estão ao lado dos governos estadual e federal.
Enquanto os investimentos não aparecem, outras providências poderiam ser adotadas. Em Inhuma, na região sul do estado, a população está há dois anos sem pagar a conta de energia. Isso acontece porque o Ministério Público, atendendo a inúmeras reclamações de populares, decidiu fazer uma auditoria na qualidade da energia fornecida e descobrir o porquê de faltar luz a todo momento.
Concluiu que a energia fornecida era de péssima qualidade. Na maioria dos casos não atingia sequer 180 volts – quanto mais os 220 regulamentares. A Promotoria ingressou com ação e a Justiça concedeu liminar desobrigando a população de pagar a conta. A Cepisa está deixando de arrecadar perto de 200 mil reais por mês desde novembro de 2006.
A população de Altos poderia muito bem apelar para a mesma providência. O sistema elétrico debilitado nos torna reféns de uma situação profundamente constrangedora. Quantas vezes as escolas públicas não tiveram que suspender as aulas à noite por falta de energia? Quantas vezes donas-de-casa não amargaram perdas incontáveis em carnes e mantimentos que têm que ser mantidos na geladeira? E os proprietários de bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais? À noite os riscos de se andar na rua são muitos: assaltos, estupros.
A população de Altos apela para atitudes inusitadas. Aqueles que dispõe de uma condição um pouco melhor adquirem geradores ou baterias, ao passo em que os de menor poder aquisitivo apelam mesmo para a vela ou lamparina. Não podemos aceitar de volta a Idade das Trevas!