O presidente do Sinpoljuspi, Jacinto Teles Coutinho, após decisão unânime da diretoria executiva em reunião extraordinária, encaminhou representação à delegada Dr. Eugenia Vilar, Corregedora Geral da Polícia Civil do Piauí, requerendo o imediato afastamento preventivo dos delegados Eduardo Alves Ferreira e Francisco Carlos do Bonfim Filho, que tiveram a quebra de seus sigilos bancários e telefônicos feitas pelo Dr. Emir Martins Filho, Procurador Geral de Justiça do Estado.
O procurador se fundamentou em notícia crime apresentada pela Mm juíza da 3ª Vara Criminal de Teresina Dra. Valdênia Moura Marques de Sá, que por sua vez se fundamentou em parecer da promotora de justiça Rita de Fátima T. Moreira e Souza, que no mesmo documento, sugeriu a prisão preventiva dos advogados Dalton Rodrigues Clark e Antonio Ribeiro Soares Filho, além da denúncia na Corregedoria Geral da Justiça, referentes a possíveis ilícitos praticados pelos juízes de direito e ao oficial de justiça Luiz Correia Lima, ressaltando que a representante do Ministério Público neste processo sugeriu também a prisão preventiva, segundo ela, atribuídas ao delegado Eduardo Alves Ferreira.
O Sinpoljuspi fundamentou o pedido no artigo 168 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Piauí em que assegura como medida cautelar, a autoridade administrativa poder afastar o servidor do exercício do cargo pelo prazo de até 60 dias sem prejuízo da remuneração até a apuração dos fatos, visando preservar o nome da instituição e dos próprios funcionários envolvidos.
O Sinpoljuspi considera acima de tudo a prática recorrente da Corregedoria, Delegacia Geral de Policia Civil e da Secretaria de Segurança Publica que têm agido de forma imparcial garantindo o afastamento de todos os policiais civis que respondem a esse tipo de processo. "Portanto, não podem agir diferente independentemente de culpabilidade ou inocência com relação aos delegados", finalizou o presidente da entidade, Jacinto Teles.
Ascom do Sinpoljuspi