23 de março de 2009

Sem estradas não se pode falar em desenvolvimento

A comunicação entre os seres humanos é algo de uma importância vital, porque o aproximar das pessoas, deixa desse contato, troca de experiências, aperfeiçoamento de costumes e descobertas de novas culturas, coisas que interessam ao homem, ao meio em que vivemos, e sobretudo, ao desenvolvimento de um povo, rumo ao seu sagrado direito de libertação das amarras de velhos e superados métodos políticos, que não poderão se sobrepor aos princípios de liberdade dos quais o indivíduo mais humilde já tomou plena consciência.

Ultimamente, muito se tem falado sob falsas promessas de estradas para a zona norte do Piauí.

A BR-222 que diminui quase 150 km entre Fortaleza a São Luís, parou em Piripiri e teve prosseguimento no Estado do Maranhão, faltando o trecho Piripiri/Matias Olímpio, passando por Batalha, Esperantina e São João do Arraial.

A PI- 113, Teresina a Luzilândia, é uma tábua de pirulito, como dizem os motoristas e os passageiros também.

A ligação asfáltica Batalha/Piripiri integraria a maior região de assentamentos do Brasil (Macambira), rica em produção de grãos e pecuária, além de encurtar distancia do Ceará com um bom número de cidades do norte que têm transações comerciais com a Terra Alencarina e vice-versa.

Não restam dúvidas, de que tais promessas fadadas ao insucesso, não são prerrogativas tão-somente do PT. Nem sempre o progresso é o caminho apropriado para oferecer suporte a certas facções políticas na cata de votos. Algumas delas, em épocas mais remotas, acintosamente se voltavam contra o próprio crescimento da educação, porque isso acontecendo, traduziria independência nas tomadas de decisões de um povo, em desagrado ao status que a elas tanto interessava.

Já que o assunto é estradas, quando o Dr. Alberto Silva era Governador e o piauiense Reis Veloso Ministro do Planejamento, o Piauí foi deveras beneficiado com obras de suma importância e não se falava em PAC. Foi então quando surgiu o asfaltamento da rodovia Teresina/Luzilândia. Todavia, a execução da obra chegando em Barras, houve um atropelo de ordem política, querendo modificar o projeto técnico, por obra e graça de um deputado da base governista, já falecido, pugnando para que de Barras a rodovia seguisse em direção à BOCA DA MATA, sob o argumento de que a mesma havia sido cognominada Estrada do Babaçu e só naquela região existia tal produto, para depois chegar a Esperantina e dali rumar para a Volta da Jurema, saindo na BR que vai ao litoral. Batalha e Luzilândia ficariam excluídas da rota do asfalto.

Lideranças políticas da Terra de São Gonçalo se juntaram e foram ao Governador, que entre a cruz e a espada ali mesmo suspendeu os trabalhos e investiu o restante da verba lá para o Sul do Estado.

Ao assumir o Governo o Dr. Dirceu Arcoverde, a polêmica voltou à tona. Todavia, com ele a conversa foi curta. Disse que o problema era de ordem técnica e o asfalto seguiria o rumo traçado pela a equipe do D.E.R. e assim aconteceu.

Por sua vez, o Governo Mão Santa ligou por asfalto o trecho Batalha/Piracuruca e reconstruiu a parte Barras/Batalha com material de boa qualidade, que embora sem regular conserva está servindo ao tráfego, inclusive de veículos pesados, ensejando que cerca de vinte cidades do Norte do Estado estejam ligadas ao nosso litoral por rodovias asfaltadas.

Alguns entendidos de malandragem política estão comentando que, perto das eleições as obras prometidas terão início porque do contrário não haverá assunto no palanque.

Folha de Batalha