O Salipa, apresentou-se como em sua concepção original, pensado para oferecer espaço a todas as manifestações espontâneas da literatura. Parnaíba, localizada no litoral do Piauí, aniversaria nesta semana. Completa 165 anos de elevação da categoria de vila a cidade e já recebeu em seu primeiro salão do livro nomes como Moacyr Scliar, Assis Brasil, Cinéas Santos, Helmar Carvalho e Jasmine Mota, encerrou recebendo Ana Miranda, do Ceará, que trouxe Gregório de Matos a tona no Salipa, acompanhada pelos professores parnaibanos Rossana Silva e Alcenor Candeira Filho, e pelo professor Wellington Soares, de Teresina. Um dos focos da noite foi o livro “Boca do inferno” de Ana Miranda, trazendo um painel da Bahia, no contexto histórico, econômico do momento como um diferencial para referência de todos os professores.No encerramento, as palavras do professor Wellington Soares foram de certeza da consolidação de um evento que “vai deixar saudades e que passou rápido”. “O resultado do primeiro Salipa foi satisfatório a todos, nascendo grande, envolvendo e empolgando toda a cidade e deixa desdobramentos positivos porque mexeu com a intelectualidade da cidade, com os estudantes, com a comunidade de modo geral” finalizou Soares, que agradeceu ao apoio do prefeito José Hamilton e da Fundação Quixote.
O secretário municipal de Educação, Alcenor Candeira, reprefentou o prefeito José Hamilton, e Alcenor afirma que o Salipa “já faz parte do calendário da cidade. Foi o primeiro passo e depois virão os próximos. Isso é irreversível porque o Salão do livro de Parnaíba caiu no gosto do povo”.
Por Romualdo Neves
Fotos: Gilson Brito
