Com o objetivo de conhecer as experiências das famílias agricultoras da Comunidade Manoel dos Santos, Castelo do Piauí, beneficiados com a fase piloto do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), um grupo de 17 agricultores e agricultoras participaram nos dias 15 e 16 de agosto de um intercâmbio que permitiu a troca de experiências e o conhecimento das estratégias de convivência com o semiárido das famílias da região.
Os 17 agricultores e agricultoras das comunidades Picos e Raposa, também de Castelo do Piauí, conheceram o sistema de produção implantada pelas famílias que já possuem a cisterna calçadão na comunidade Manoel dos Santos, os tipos de cultivos que podem dá certo e a importância dessa produção na alimentação da família e até no aumento da renda familiar.
Na comunidade seis famílias receberam as cisternas calçadão que tem capacidade para armazenar 52 mil litros de água da chuva. Captada pelo calçadão ao redor da cisterna, a água é utilizada para a produção de alimentos e criação de animais. A Comunidade também foi beneficiada com a construção de um tanque de pedra, uma alternativa para armazenar água das chuvas, com a construção das paredes de pedra e cimento, a água armazenada dura quase o verão todo.
Dona Vitória, moradora da comunidade contou aos visitantes que já fazia seus canteiros suspenso no período de inverno, mas foi em uma visita de intercâmbio que conheceu os canteiros no chão, que dava para produzir em uma escala maior, “quando cheguei fui fazer no meu quintal para ver se dava certo e hoje tenho vários onde planto cebolinhas, tomates, coentro e pimentão”, diz a agricultora.
Francisca Neide Pinheiro, moradora da comunidade Picos, ficou encantada com os quintais produtivos das famílias de Manoel dos Santos. Ela afirma que já conhecia as tecnologias que armazenam a água da chuva, mas não tinha visto nenhum quintal, “é importante porque além de servir para a família, pode gerar uma renda, porque dá até para vender”, aposta a agricultora.
Já o agricultor Ovídio Nonato de Macedo, da comunidade Raposa, destacou a importância das frutíferas na alimentação da família, “elas são fontes de vitaminas e tendo esse tanto de frutas em casa nem precisa mais comprar”, complementa.
O Programa P1+2 é uma ação da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) desenvolvido no Piauí pelo Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) em parceria com O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Por Paula Andréa
Fotos: Paula Andréa
Os 17 agricultores e agricultoras das comunidades Picos e Raposa, também de Castelo do Piauí, conheceram o sistema de produção implantada pelas famílias que já possuem a cisterna calçadão na comunidade Manoel dos Santos, os tipos de cultivos que podem dá certo e a importância dessa produção na alimentação da família e até no aumento da renda familiar.
Na comunidade seis famílias receberam as cisternas calçadão que tem capacidade para armazenar 52 mil litros de água da chuva. Captada pelo calçadão ao redor da cisterna, a água é utilizada para a produção de alimentos e criação de animais. A Comunidade também foi beneficiada com a construção de um tanque de pedra, uma alternativa para armazenar água das chuvas, com a construção das paredes de pedra e cimento, a água armazenada dura quase o verão todo.
Dona Vitória, moradora da comunidade contou aos visitantes que já fazia seus canteiros suspenso no período de inverno, mas foi em uma visita de intercâmbio que conheceu os canteiros no chão, que dava para produzir em uma escala maior, “quando cheguei fui fazer no meu quintal para ver se dava certo e hoje tenho vários onde planto cebolinhas, tomates, coentro e pimentão”, diz a agricultora.
Francisca Neide Pinheiro, moradora da comunidade Picos, ficou encantada com os quintais produtivos das famílias de Manoel dos Santos. Ela afirma que já conhecia as tecnologias que armazenam a água da chuva, mas não tinha visto nenhum quintal, “é importante porque além de servir para a família, pode gerar uma renda, porque dá até para vender”, aposta a agricultora.
Já o agricultor Ovídio Nonato de Macedo, da comunidade Raposa, destacou a importância das frutíferas na alimentação da família, “elas são fontes de vitaminas e tendo esse tanto de frutas em casa nem precisa mais comprar”, complementa.
O Programa P1+2 é uma ação da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) desenvolvido no Piauí pelo Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) em parceria com O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Por Paula Andréa
Fotos: Paula Andréa