Composto por três senhores que conduzem consigo história e cultura parnaibana, há mais de trinta anos, o “Trio do Cego Bento” passa e chama a atenção com a musicalidade leve da sanfona, do pandeiro e do triângulo. No palco do Porto das Barcas, às margens do Igaraçu, o som nordestino ambienta o público que vista os estandes de livros do primeiro Salipa, em pleno meio dia.Em seu terceiro dia de realização, o salão se inventou como um lugar para encontros com os amigos e com a arte em linguagens variadas que falam mais alto à sensibilidade humana.
O Salipa consegue reunir, em um só lugar, pessoas atentas à palavra como na palestra da Professora Mestre Jasmine Malta, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), inicialmente apresentada pelo professor e jornalista, o secretário de comunicação F. Carvalho. Jasmine explananou “Graciliano Ramos e o romance de 30” de forma que conduziu a platéia a compreender a construção de seus personagens e de sua obra.
Para o dramaturgo parnaibano Benjamim Santos “o Salipa está nota dez”. Diego Mendes Sousa, outro nome da poesia local, quando interrogado sobre o Salipa, reflete que “a aproximação com o livro e o contato com os escritores contribui diretamente com o aumento ou despertar do interesse pela leitura”.
Por Romualdo Neves
Fotos: Gilson Brito
