Sempre que é divulgado noticias que não agradam a A e/ou B, a culpa é da imprensa... a culpa sempre é da imprensa.
Um rapaz que comanda o tráfico de drogas em Parnaíba e mora no bairro Santa Luzia vai preso e a imprensa divulga. A noticia é mentirosa e a culpa é da imprensa.
Um motorista, embriagado, bate em um ex-prefeito do Maranhão e mata-o e a imprensa divulga. A notícia é caluniosa e sem verdade feita pela imprensa.
A Polícia Federal pretende prender um advogado, por ter provas contra esse profissional, que faz parte de uma quadrilha de traficantes. O advogado não vai preso e a imprensa divulga. É um ato totalmente errado e sem seriedade e decência das pessoas que trabalham na imprensa.
É sempre assim. Sempre assim. A culpa é da imprensa. A imprensa é a culpada.
A CULPA é tão grande que o presidente da OAB-Parnaíba lança uma carta aberta colocando que a imprensa parnaibana irresponsavelmente está “condenando” um advogado acusado de envolvimento com o tráfico de drogas.
Um detalhe, a Polícia Federal e o Ministério Público querem a prisão do advogado por participação e “boa” relação entre o acusado de tráfico em Parnaíba, José Maria Cobra.
A imprensa divulgou essa noticia. E ela é a culpada dessa decisão do Ministério Público e da Policia Federal?
A resposta é não.
Senhor presidente da OAB – Parnaíba, a instituição que representa os advogados no Brasil está certa em defender e/ou acusar um profissional do direito. Como os sindicatos de trabalhadores, também, defendem os seus associados, ou não.
Porém, vale lembrar uma verdade. A verdade dói, mas tem que ser dita.
O que foi divulgado pela imprensa até agora sobre o caso do advogado envolvido no Caso Peçonha, é a pura verdade.
- A Policia Federal quer a prisão do advogado.
- A juíza Regina Coeli não decretou a prisão do advogado.
- O Ministério Público pediu a prisão preventiva do advogado.
- O advogado entrou com Hábeas Corpus para não ser interrogado pela Polícia Federal.
- E a OAB ainda não se posicionou, com relação à situação do seu membro.
Isso é verdade.
Vale lembrar, presidente, que há comentários. E comentários, são comentários. Não se pode afirmar como verdadeiros, como:
- O advogado, embriagado, chegou próximo de um delegado da PF, em uma festa de aniversário de outro advogado, e perguntou se era verdade que a PF estava investigando ele.
- A fama desse advogado, quando Procurador de um Município, era viver embriagado na praça pública urinando nos bancos e falando absurdos para a policia.
- Tentar bater em mulheres e sempre levar uma “taca” delas.
- Tentar impedir a filmagem de uma equipe de TV e meter a mão na Câmera com agressão;
- Receber telefonema de um acusado de ser traficante de drogas e ser informado que o “grupo” roubou litros de whisk e o advogado afirmar que queria dois litros.- Policiais (mal policiais) receberem propina dele para evitar dar flagrante no seu cliente traficante. O dinheiro era dado por ele mesmo;
Isso tudo é comentário. E isso a imprensa nunca divulgou. A imprensa, que não corporativista, divulga os fatos.
E sempre vai acontecer. Agradando ou não a O A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U W V X Y Z.
Lembrete: vamos lembrar da Constituição Nacional, art. 5° , Inciso IV.
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