
Na ocasião, em uma rua do bairro Vedado, em Havana, Escobar afirmou que foi cercado por apoiadores do regime de partido único da ilha. Após ter um "duelo verbal" com policiais suspeitos pelas agressões a Yoani, o jornalista disse que foi alvo de agressões e insultos pelos simpatizantes de Raul Castro. O grupo teria rasgado sua roupa e atirado sapatos em sua direção.
Após o incidente, Escobar foi colocado em um carro e deixado ruas próximas ao local. Mesmo com as agressões, o jornalista disse que teve ferimentos mais leves dos que os sofridos por Yoani. Em seu blog, o "Generácion Y", a filóloga contou ter sido detida por 20 minutos no dia seis de novembro, enquanto participava de uma marcha contra a violência em Havana. Na ocasião, Yoani - colunista da revista IMPRENSA - e outras duas pessoas foram agredidas por supostos agentes do Estado.
De acordo com um informe fornecido pela Chancelaria cubana à imprensa estrangeira, Escobar "tentou importunar um ato de encerramento da feira universitária do livro no centro de Havana, mas o jogo deu errado". O comunicado diz ainda que os jovens que teriam agredido o jornalista agiram de forma espontânea. A informação é da agência Efe.
Redação Portal IMPRENSA