Estado fica em primeiro no ranking brasileiro de escolaridade em duas faixas etárias. Pesquisa constata também que o piauiense está ficando mais tempo na sala de aula.
O Piauí apresentou bons índices no resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada, na última quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O censo popular aconteceu em 2009 e abordou dados fundamentais para compreender a situação sócio-econômica dos estados brasileiros.
O Pnad também trouxe dados positivos para a educação do Estado, que melhorou em vários índices, entre os avanços está o do aumento da taxa de escolaridade e da redução do índice de analfabetismo.
O Piauí alcançou o primeiro lugar em dois índices da taxa de escolarização, 90,7% de alunos matriculados entre os alunos de quatro a cinco anos, e 40,7% entre os alunos de 18 a 24 anos. O Estado ainda ficou entre os seis melhores do Brasil na faixa etária de seis a 14 anos e de alunos com 25 anos ou mais.
De acordo com Pedro Soares, supervisor de informações do IBGE no Piauí, a taxa de escolaridade continua a evoluir. No grupo de quatro ou 5 anos, o primeiro lugar é dividido com o Ceará bem acima da média nacional de 74,8%. Quando o grupo analisado é o de pessoas entre 14 e 24 anos, o Piauí fica isolado na liderança, seguido do Amapá, com 37%.
Para a secretária da Educação, Maria Xavier, a acessibilidade do aluno melhorou significativamente em todas as regiões do Estado, o transporte escolar foi um destes incentivos. “Além do transporte escolar que melhorou no Estado também evoluímos na questão estrutural das escolas do Piauí, estamos investindo em laboratórios e bibliotecas, levando livros didáticos aos alunos; outro aspecto relevante foi a introdução do ensino integral, hoje são 18 escolas espalhadas no Piauí”, disse a secretária da Educação.
O Nordeste também teve a maior redução da taxa de analfabetismo do Brasil, em 2004 a região tinha 22,4% de analfabetos, em 2009 o número caiu para 18,7%. No Piauí a redução foi de 1,3%. Para Maria Xavier o investimento no ensino na zona rural e a ajuda de programas sociais foram fatores determinantes para uma evolução neste quadro.
Por Josué Nogueira
