31 de maio de 2011

Qualidade na expansão da UFPI é comprovada na avaliação do MEC

Através de um balanço temporário realizado entre os anos de 2010 e 2011, foi realizada a primeira avaliação geral pelo Ministério da Educação (MEC) dos últimos cursos de graduação da Universidade Federal do Piauí implantados nos campus do interior. Já foram feitas 14 avaliações de cursos nos campus Professora Cinobelina Elvas, Senador Helvídio Nunes de Barros e Ministro Reis Velloso, nas cidades de Bom Jesus, Picos e Parnaíba, respectivamente.

Dentre essas avaliações, nove cursos ficaram com conceito 4, o que representa 64,29%, três cursos tiveram conceito 3, representando 21,43%, e dois cursos estão sem conceito (14,28%). De acordo com o reitor da UFPI, Luiz de Sousa Santos Júnior, a Administração Superior da UFPI já recorreu por não concordar com a forma que esses dois cursos foram avaliados.

Nas gestões anteriores, antes da adesão da universidade ao Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Brasileiras (REUNI), os cursos eram autorizados e aprovados pelo Conselho Nacional de Educação e pelo MEC por tempo indeterminado.

Atualmente, os cursos são avaliados permanentemente. Para o reitor da UFPI, a avaliação é uma prova da qualidade investida no projeto de expansão da universidade. "Não só os alunos são avaliados, mas também os cursos, a reitoria, as pró-reitorias, os diretores dos campus do interior e chefias de curso. A nossa universidade como um todo é que está passando por essas avaliações, que têm dado resultados cada vez mais satisfatórios", disse Luiz de Sousa Santos Júnior.

O reitor afirma que para fazer parte do que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) preconiza, é salutar haver uma política de acompanhamento dentro da universidade. "Para um campus ter sucesso no ensino e nos serviços que oferece, é preciso o comprometimento e a integração dos três segmentos: estudantes, técnicos administrativos e docentes", explica o reitor.

No contexto do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), os cursos de graduação são avaliados através da verificação in loco de 35 indicadores de qualidade enquadrados nas dimensões "Organização didático-pedagógica", "corpo docente" e "infraestrutura". Os conceitos atribuídos aos Cursos são assim distribuídos: 1 (muito precário), 2 (precário), 3 (satisfatório), 4 (bom) e 5 (muito bom).

A média de cada campus está da seguinte forma: O Campus Senador Helvídio Nunes de Barros - Picos está com a média de 3,5, o Campus Ministro Reis Velloso - Parnaíba tem a média de 3,75 e o Campus Professora Cinobelina Elvas - Bom Jesus tem a média 4. O conceito médio das 14 avaliações nesses campi é de 3,75% (em uma escala de 1 a 5).

O reitor da UFPI afirma que, mesmo com todas as dificuldades que a atual gestão encontrou no período de quatro anos na implantação de novos cursos, na construção de laboratórios, na aquisição de livros e equipamentos, a universidade se saiu muito bem nessa primeira avaliação.

"A avaliação do MEC é um reflexo do trabalho da atual equipe e de todos os segmentos que compõem a universidade. Agora a Administração Superior convida a todos esses segmentos (alunos, servidores técnicos e docentes) a analisar e corrigir as falhas para que na próxima avaliação, os campus possam aumentar a média", finalizou Luiz de Sousa Santos Júnior.

Coordenadoria de Comunicação Social da UFPI