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Pró-Reitora
de Graduação da UFPI, Regina Ferraz
e o aluno de engenharia civil Carlos Petrus |
Carlos Petrus, aluno do
7º período do curso de Engenharia Civil da UFPI, foi selecionado
pelo programa Ciência Sem Fronteiras e estudará um ano na
Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.
Com viagem marcada para
agosto deste ano, Carlos é o primeiro acadêmico do curso de
engenharia civil da UFPI a ser selecionado pelo programa. Essa será
sua primeira viagem internacional. "Quero aprender o que tiver
de novo na área de engenharia para me diferenciar no mercado de
trabalho e estabelecer uma rede de contatos na universidade",
disse ao explicar sobre suas expectativas.
Apesar de ter feito
curso de idiomas na adolescência, o aluno afirma que o contato com
filmes, seriados, músicas e jogos eletrônicos foi fundamental para
estreitar sua afinidade com a língua inglesa. "Aprimorar-se em
um segundo idioma é muito importante para quem quer concorrer a
programas como o Ciência Sem Fronteiras", comenta.
Determinação,
disciplina e independência são qualidades que a professora da rede
estadual de ensino, Maria das Dores e o Sr. Carlos Mendonça,
profissional da indústria farmacêutica, atribuem ao filho único.
Alfabetizado aos cinco anos de idade e aprovado no vestibular aos 15,
desde pequeno o futuro engenheiro já tinha escolhido sua profissão
e sonhava em estudar nos Estados Unidos, conta dona Maria das Dores.
O caminho para o curso
de engenharia apresentou alguns percalços. Ao se inscrever no
Programa Seriado de Ingresso à Universidade (PSIU/UFPI - 2008),
Carlos errou um dígito do código de curso e acabou concorrendo a
uma vaga de Arquitetura e Urbanismo. Aprovado, pensou em abandonar o
curso, mas convencido por sua mãe completou o primeiro ano de
Arquitetura. No final do ano, se inscreveu novamente para o
vestibular, agora, para engenharia civil e foi aprovado. Pensando em
conciliar a carreira militar com o curso de engenharia, Carlos Petrus
foi aprovado duas vezes para Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN). Problemas pessoais o impediram de seguir a carreira militar.
Então, retornou ao Piauí para dar continuidade à graduação.
Aos 21 anos, Carlos
Petrus é exemplo de que a persistência e a busca por conhecimento
são ferramentas importantes para aproveitar as oportunidades que
surgem na vida. "Nós sempre o apoiamos. Procuramos dar ao nosso
filho as ferramentas para ele tocar sua própria vida. Vê-lo
selecionado para estudar em outro país, nos dá a sensação de
dever cumprido", diz emocionado o Sr. Carlos Mendonça, pai do
estudante.
A Pró-Reitora de
Graduação, Regina Ferraz, explica que todas as matérias cursadas
pelos alunos durante o Programa Ciência Sem Fronteiras serão
aproveitadas como disciplina, atividade complementar,
extra-curricular e estágio para a graduação. "É uma
experiência sem medida, pois além da possibilidade de estudar em
centros de referência, os alunos têm contato com outra cultura",
diz.
Para os pais, a
sensação é de dever cumprido e para a Universidade Federal do
Piauí, é de oportunidade gerada. "Histórias como essa
inspiram alunos a se inscreverem no Programa Ciência Sem Fronteiras
e mostram como é importante a prévia preparação para futuras
oportunidades", conclui a Pró-Reitora de Graduação.
Programa
Ciência Sem Fronteiras
O Programa Ciência sem
Fronteiras, que é coordenado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC,
concede bolsas na modalidade Graduação Sanduíche no Exterior (SWG)
e visa estimular o avanço da ciência, tecnologia, inovação e
competitividade por meio da expansão da mobilidade internacional.
Até o momento, seis alunos da Universidade Federal do Piauí foram
selecionados para o Programa.
Confira o novo edital
de seleção: Programa
Ciência sem Fronteiras lança edital para inscrições
Coordenadoria
de Comunicação Social da UFPI