A
Academia Piauiense
de Letrasé
composta por quarenta membros vitalícios. Cada cadeira possui um
patrono e vários sucessores eleitos como herdeiros de uma linhagem
intelectual e humana. Quando ocorre a morte física de um
ocupante-sucessor, outra personalidade é indicada para a vaga
deixada, que será submetida a eleição. Os eleitores são os
imortais.
A Academia
Piauiense de Letras teve
em 95 anos de existência, intelectuais que foram membros da Academia
Brasileira de Letras ou
do PEN Clube do
Brasil, tais como:
Félix Pacheco,
Odylo Costa Filho,
Carlos Castelo Branco, Álvaro Pacheco e Assis Brasil.
Abrigou também Poetas de primeira grandeza: Da
Costa e Silva, Mario Faustino, Celso Pinheiro e Martins Napoleão.
Entre os parnaibanos de assento na casa estão: Alberto
Tavares e Silva, Alcenor Candeira Filho, Assis Brasil, Monsenhor
Sampaio, Armando Moreira Basto, Darcy Fontenele Araújo, João Paulo
dos Reis Veloso, Jonas Fontenele da Silva, Jonas de Moraes Correia,
Renato Pires Castelo Branco e Vicente de Paula Fontelene
Araújo.
Outros
Poetas honram a Academia Piauiense de Letras: H.
Dobal, Hardi Filho, Altevir Alencar, Francisco Miguel de Moura,
Nerina Castelo Branco, Herculano Moraes e Elmar Carvalho. Além
de um romancista poético e de profusão como O.
G. Rego de Carvalho ou
de uma luz intensa que é a escrita de Júlio
Romão da Silva.
Com
o falecimento do romancista e jurista William
Palha Dias, a
cadeira de número quatro foi aberta para a sucessão da linhagem,
cujo patronato é de David
Moreira Caldas -
escritor, jornalista, político e professor - que iluminou a cultura
piauiense no período do segundo reinado no Brasil, prevendo a
República, inclusive, em seu jornal intitulado Oitenta
e Nove.
O
primeiro ocupante da cadeira quatro, foi o membro-fundador da
Academia Piauiense de Letras Jônatas
Batista - poeta,
teatrólogo e jornalista - um de nossos melhores autores de teatro de
todos os tempos, ao lado do apurado Francisco
Pereira da Silva e
do gênio Benjamim
Santos.
Como
segundo ocupante, Mário
José Baptista -
jurista, professor, jornalista e poeta - filho do desembargador João
Gabriel Baptista.
Mário
Baptista foi
sucedido por Fernando
Lopes e Silva Sobrinho -
jurista, jornalista, professor, contista e poeta - enobrecendo as
qualidades da cadeira quatro.
Quem
ocuparia a vaga em seguida, seria William
Palha Dias, um
grande romancista que entrelaçou as suas qualidades de jurista com a
verve literária de seu sonho.
Atualmente,
disputam a cadeira quatro, o escritor Diego
Mendes Sousa e o
político Wilson
Nunes Brandão.
Há
votos por merecimento e por conveniência; E quem decidirá? São
eles, os imortais vivos do Piauí:
Hugo
Napoleão, Afonso Ligório, Alcenor Candeira Filho, Altevir Alencar,
Álvaro Pacheco, Fonseca Neto, Celso Barros Coelho, Herculano Moraes,
Francisco Miguel de Moura, Reginaldo Miranda, Hardi Filho, Elmar
Carvalho, Assis Brasil, O. G. Rego de Carvalho, Nerina Castelo
Branco, Fides Angélica, Heitor Castelo Branco, Oton Lustosa, Zózimo
Tavares, Manoel Paulo Nunes, Júlio Romão da Silva, Manfredi
Cerqueira, Paulo de Tarso Freitas, Raimundo Nonato Monteiro de
Santana, Wilson Carvalho Gonçalves, Nelson Nery Costa, Pedro da
Silva Ribeiro, Teresinha de Jesus Queiroz, Nildomar Soares, Raimundo
José Airemoraes Soares, Magno Pires, José Ribamar Garcia, Humberto
Guimarães, João Paulo dos Reis Velloso, Jônathas Nunes, Jesualdo
Cavalcanti Barros, Dagoberto Soares Júnior e Eustháquio Portella
Nunes Filho.
Por Diego Mendes Sousa