Aproximar a
universidade, a sociedade e o poder público para melhorar a vida das
pessoas com deficiência. Esse é um dos objetivos da reunião
realizada na última semana entre o secretário estadual para
Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina, o Diretor
Técnico-Científico da FAPEPI, Ricardo de Andrade, o pesquisador do
Instituto Federal do Piauí (IFPI), Marcelino Almeida, o 1º
secretário do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com
Deficiência (CONEDE-PI), Mauro Eduardo e o coordenador de
Acessibilidade da SEID, Claude Girão.
A reunião foi
realizada na sede da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do
Piauí (FAPEPI), onde os pesquisadores apresentaram vários projetos
de engenharia de software e hardware que tem o objetivo de melhorar a
vida de pessoas com deficiência. Ricardo de Andrade, que também é
professor da UESPI, afirmou que esse contato com a SEID serve para
delimitar as demandas das necessidades por tecnologias voltadas às
pessoas com deficiência.
O secretário Hélder
Jacobina lembrou que o Estado do Piauí receberá 03 Centrais de
Intepretação da Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e que essa
parceria pode colaborar no desenvolvimento de tecnologias. “Podemos
firmar essa parceria e buscar uma aproximação com as entidades para
entender as demandas dos diferentes tipos de deficiência, e dessa
forma desenvolver tecnologias que atendam a determinados grupos de
pessoas com deficiência”, explica Hélder.
Ricardo de Almeida
sugeriu que a SEID participasse da semana da engenharia, que contará
com palestras para os alunos novatos dos cursos de engenharia da
UESPI, UFPI e IFPI. “Temos que despertar nos alunos questões que
passam despercebidas, como solucionar problemas na área da
acessibilidade”, ressalta o pesquisador. Já para Marcelino
Almeida, a função da universidade é através do conhecimento,
melhorar a vida da sociedade. “A universidade tem o conhecimento e
temos que direcionar esse conhecimento para melhorar a vida das
pessoas. Queremos assim ampliar a acessibilidade, que ainda é uma
área bastante negligenciada”, destacou Marcelino.
O pesquisador Ricardo
de Almeida informa ainda que a UESPI possui, dentro do seu Centro de
Tecnologia e Urbanismo, o LABoratory of Intelligent Robotics,
Automation and Systems (LABIRAS), que trabalha, entre outras áreas,
com o desenvolvimento de tecnologias assistivas. “Além das
atividades de pesquisa, o LABIRAS oferece cursos de extensão à
comunidade em geral, todos gratuitos. No início desse ano de 2013 o
laboratório abriu 16 cursos, totalizando 700 horas. E entre os
cursos tivemos um sobre acessibilidade”, relata.
Por Juarez Oliveira