10 de fevereiro de 2013

EID e FAPEPI buscam parcerias para o desenvolvimento de tecnologias assistivas


Aproximar a universidade, a sociedade e o poder público para melhorar a vida das pessoas com deficiência. Esse é um dos objetivos da reunião realizada na última semana entre o secretário estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina, o Diretor Técnico-Científico da FAPEPI, Ricardo de Andrade, o pesquisador do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Marcelino Almeida, o 1º secretário do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONEDE-PI), Mauro Eduardo e o coordenador de Acessibilidade da SEID, Claude Girão.

A reunião foi realizada na sede da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), onde os pesquisadores apresentaram vários projetos de engenharia de software e hardware que tem o objetivo de melhorar a vida de pessoas com deficiência. Ricardo de Andrade, que também é professor da UESPI, afirmou que esse contato com a SEID serve para delimitar as demandas das necessidades por tecnologias voltadas às pessoas com deficiência.

O secretário Hélder Jacobina lembrou que o Estado do Piauí receberá 03 Centrais de Intepretação da Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e que essa parceria pode colaborar no desenvolvimento de tecnologias. “Podemos firmar essa parceria e buscar uma aproximação com as entidades para entender as demandas dos diferentes tipos de deficiência, e dessa forma desenvolver tecnologias que atendam a determinados grupos de pessoas com deficiência”, explica Hélder.

Ricardo de Almeida sugeriu que a SEID participasse da semana da engenharia, que contará com palestras para os alunos novatos dos cursos de engenharia da UESPI, UFPI e IFPI. “Temos que despertar nos alunos questões que passam despercebidas, como solucionar problemas na área da acessibilidade”, ressalta o pesquisador. Já para Marcelino Almeida, a função da universidade é através do conhecimento, melhorar a vida da sociedade. “A universidade tem o conhecimento e temos que direcionar esse conhecimento para melhorar a vida das pessoas. Queremos assim ampliar a acessibilidade, que ainda é uma área bastante negligenciada”, destacou Marcelino.

O pesquisador Ricardo de Almeida informa ainda que a UESPI possui, dentro do seu Centro de Tecnologia e Urbanismo, o LABoratory of Intelligent Robotics, Automation and Systems (LABIRAS), que trabalha, entre outras áreas, com o desenvolvimento de tecnologias assistivas. “Além das atividades de pesquisa, o LABIRAS oferece cursos de extensão à comunidade em geral, todos gratuitos. No início desse ano de 2013 o laboratório abriu 16 cursos, totalizando 700 horas. E entre os cursos tivemos um sobre acessibilidade”, relata.

Por Juarez Oliveira