Com os ventos
favoráveis, a produção de energia no Piauí dará um salto
significativo com os investimentos realizados no setor de energia
renováveis. A expectativa é que, até 2016, sejam gerados mais de
560 MW de energia eólica, produzidas no litoral e na região
Sudeste, fazendo com que o Estado deixe de ser importador e passe a
ser exportador de energia sustentável.
No Parque Eólico
Chapada do Araripe, no município de Caldeirão Grande, será gerada
inicialmente 416 megawatts de energia. Os investimentos da empresa
Queiroz Galvão Energias Renováveis são em torno de R$3 bilhões.
“Essa é a produção inicial, estudos já apontam para a
possibilidade de produção de 800 MW neste Parque, que gerará mais
de 1.400 empregos diretos para a região”, destacou Edson Ferreira,
secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do
Piauí.
Para a instalação do
Parque, 6.600 hectares de terra já estão arrendados por 20 anos em
contrato com as famílias da região e a empresa aguarda a licença
ambiental de implementação junto à Secretaria Estadual do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Semar).
O secretário Edson
Ferreira comparou a capacidade produtiva do Parque da Chapada do
Araripe com a hidroelétrica de Boa Esperança e enfatizou os ganhos
para o Piauí com a expansão dos investimentos no setor de energia
renováveis. “A Boa Esperança gera 255 megawatts, e com o Parque
Eólico vamos quase que dobrar a geração de energia. Toda essa
energia já está vendida para a Central de Energias de Minas Gerais,
porém os tributos, geração de emprego será para o Piauí e os
piauienses. Com isto, teremos uma revolução socioeconômica que
gerará indústrias, hotéis, restaurantes e outros serviços na
região de instalação”, disse.
Para o governador
Wilson Martins, o interesse desses investidores no Piauí reafirma o
potencial que o Estado tem. “Com esses investimentos estaremos
gerando energia limpa e sustentável, que nos permitirá suprir as
necessidades energéticas e ainda gerar emprego e renda para os
piauienses”, declarou.
Além do Parque em
Caldeirão Grande, há investimentos no litoral do Estado através da
empresa Tractebel Energia, com a Usina Eólica Pedra do Sal que tem
capacidade de produção de 18 megawatts, o equivalente a 20% do
consumo das residências da cidade de Parnaíba.
Ainda na região Norte
do Piauí, as instalações da empresa Ômega devem alcançar, ao
final das duas fases de instalação, a produção de 130 megawatts.
“Até abril de 2014, a produção será de 70 MW e mais 60 MW devem
ser produzidos até agosto do próximo ano, onde a empresa espera
investir cerca de R$4 bilhões nos próximos quatro anos, aqui, no
Piauí”, destacou Edson Ferreira, secretário de Mineração,
Petróleo e Energias Renováveis do Piauí.
Ccom
