A Academia Parnaibana
de Letras esteve em festa na última sexta-feira (26/07), quando
comemorou seus 30 anos de fundação com o lançamento da edição 69
do Almanaque da Parnaíba. A APAL foi fundada em 28 de julho de 1983
por Anchieta Mendes, Fontes Ibiapina, Fonseca Mendes, Alcenor
Candeira Filho, Maria da Penha Fontes e Silva e José Pinheiro de
Carvalho.
O auditório “Testa
Branca” da APAL na ocasião ficou lotado, com presenças de
políticos, autoridades municipais e populares convidados para a
festa de aniversário e principalmente para o lançamento da edição
69, daquele que é tido pelos intelectuais como a maior obra
literária parnaibana, já que traz artigos dos mais variados
assuntos.
O Almanaque da Parnaíba
é um periódico fundado em 20 de Agosto de 1923, em Parnaíba, pelo
empreendedor gráfico Benedicto dos Santos Lima (o Bembém) que foi
seu primeiro editor depois passando para Ranulpho Torres Rapouso e
Manoel Domingos Neto. Foi editado anualmente até o início dos anos
1980. Com a morte do editor, a edição foi repassada para a Academia
Parnaibana da Letras (APAL), que a edita como sua revista acadêmica,
mas sem ser editada anualmente.
A nova edição do
Almanaque da Parnaíba está sendo considerada pela APAL como a maior
e melhor já publicada desde a sua fundação.
Benedito dos Santos
Lima cuidou das edições do Almanaque da Parnaíba de 1924 a 1941,
já Ranulpho Torres Rapouso de 1942 a 1980. Em 1984 a família de
Ranulpho Torres Rapouso passou os direitos autorais da almanaque para
a APAL.
Por Gilson Brito e Iris
Maria