Ontem aconteceu a VI Parada da
Diversidade em Parnaíba
O que se viu? Bom,... o mesmo que
acontece em outros cantos do país, pessoas semi-nuas, músicas e
danças sensuais, insinuações,...etc....claro que aqui de forma
mais tímida, afinal, o movimento não tem tanta força na nossa
cidade.
Mas mesmo com pouca força e quase nenhuma
representatividade a Câmara Municipal aprovou e a Prefeitura
concedeu cerca de R$ 57.000 para a realização do evento, que pelas
minhas contas acho que não tinha mais de 200 pessoas, se muito umas
500... e no final, um saiu esfaqueado (não que o evento promova a
violência). Numa realidade de estradas esburacadas, carência de
professores, falta de limpeza pública, etc,... é um dinheirinho que
faz diferença...
Ano passado nossa igreja reuniu cerca de
5.000 pessoas por noite num congresso, sem nenhuma ocorrência
policial ou médica. Tudo na santa paz e os resultados espirituais
para a cidade são incomensuráveis. Dinheiro público? - Há,...pra
eventos da igreja não pode,... Interditar esta ou aquela rua,...? -
Não dá,...vai atrapalhar o trânsito,...
Quer dizer que pra
Parada Gay pode?
Nós evangélicos não pagamos impostos? Não
somos cidadãos como qualquer outros? Não votamos? Não temos os
mesmos deveres e responsabilidades? Por que não os mesmos
direitos?
Eliaquim Nunes |
O que precisamos é de representatividade. De alguém
que fale por nós, que lute pelos nossos interesses enquanto
cidadãos. Não queremos privilégios! Apenas respeito! Queremos que
as autoridades olhem para nós como agentes ativos e influentes na
sociedade. Pessoas que podem decidir os rumos de qualquer eleição.
No Brasil já somos cerca de 40 milhões. Em poucos anos passaremos
de 50. Em Parnaíba só a Assembleia de Deus ultrapassa os seis
mil.
Querendo ou não a política é uma realidade da qual
dependemos. Ou nos utilizamos dela para o bem, como José do Egito,
Daniel, Ester, dentre outros,...ou os Acabes continuarão a reinar.
Por Eliaquim Nunes