Artigo de autoria de Rafael Leite –
Estudante Universitário
Mais do que a falta de médicos nos
municípios brasileiros, falta respeito ao povo. São milhares de
escândalos dos mais variados possíveis e enquanto gestores da saúde
de alguns estados falam que já estão resolvendo ou já está sendo
resolvida a questão, a verdade é que os anos passam e vidas
continuam a depender dessa precária Saúde que por infelicidade do
destino parece que já morreu faz tempo.
Assim parece até coisa de novela, como
podemos confiar nossas vidas nas mãos de um sistema falido, melhor
dizendo, falecido? É bem provável que alguma coisa mude, não só
pela onda de o “gigante acordou”, mas sim pelo pouco de amor e de
compaixão que nossos representantes políticos devem ter, se é que
tem.
Se o pobre sofre, no Brasil ele sofre
em dobro! Digo isso por que nossos ricos políticos com toda a
certeza não dependem do SUS, para eles isso já morreu há muito
tempo, para nós “ele” ainda respira com dificuldades, mas está
vivo e em muitos casos é a única luz e não pode morrer primeiro
que a gente, por que se não a situação pode ficar ainda mais feia.
Infelizmente, no Brasil as coisas que
dizem respeito ao benefício popular são vitimas da síndrome do elo
ou do ligamento, podemos exemplificar assim: se tem hospital, não
tem médicos; se tem médicos, não tem condições de trabalho. É
uma coisa sempre é ligada a outra e por que no Brasil é sempre
assim? Vai saber!
Nossos políticos têm a “cara de
pau” de tentar descobrir onde estão os problemas da nossa grande
nação, não quero acreditar que não existam espelhos no congresso
nacional.
A coisa é tão séria que nossa saída
é ter muita atenção e sermos mais críticos e criteriosos na hora
de votar, mas de vez em quando essa questão surge na minha cabeça
“eu não voto no político X, mas será que o político Y é
honesto? Ou será que existe político honesto?” claro que sim, não
devemos generalizar, por mais incrível que pareça, eles existem!
Para nós eleitores a dificuldade é saber quem é quem nesse jogo.
A saúde é um ponto crucial para a
sobrevivência de um povo, em especial ao povo brasileiro que acaba
de “acordar”. Vivemos um momento em que querem nos enfiar na
cabeça uma reforma política, só se fala nisso, mas é importante
não desviar o foco: saúde, educação, segurança, menos impostos.
Essa é a bandeira urgente.