A Semana da Conciliação
2015 trabalhará eminentemente com processos das varas de família,
que, em muitos casos, envolvem crianças e adolescentes, seja como
pleiteantes a alimentos, guarda ou simplesmente acompanhando um dos
responsáveis à audiência. Buscando o bem estar destes jovens
cidadãos, e procurando tornar menos traumatizante a experiência de
passar algumas horas num ambiente de tensão psicológica, o Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania-CEJUSC criou uma
sala de acolhida para crianças e adolescentes, no térreo do fórum
"Desembargador Joaquim de Sousa Neto".
A sala atende
crianças e adolescentes enquanto os pais participam de audiências
de conciliação. "Muitos pais não tem com quem deixar o filho
para vir à audiência. A sala de acolhida evita inclusive a evasão
das partes nas audiências, e o mais importante: significa o
reconhecimento da condição de cidadão de que são detentores as
crianças e adolescentes, inclusive por lei deve ser assegurado
atenção e assistência integral, não só por suas famílias, mas
pelos serviços públicos, nos quais se enquadra a prestação
judiciária", ressalta Maria Lila Carvalho, do CEJUSC,
idealizadora do espaço.
Segundo Maria Lila Carvalho,
idealizadora do espaço, o ambiente lúdico e educativo evita também
que estas crianças sejam expostas à uma situação conflitante, e
por vezes traumática. "No caso de uma audiência litigiosa o
ambiente pode ficar estressante, o que contribui para situação de
risco psicológico", explica.
Funcionando com a presença
das colaboradoras Elizabeth Gomes e Ludmilla Rodrigues, a sala de
acolhida atende menores de zero a 16 anos, oferecendo atividades de
pintura, oficina de origami (técnica oriental de dobradura em
papel), quebra-cabeças, artesanato, teatro de fantoches, e desenhos
animados para espectadores em idade pré-escolar, dentre
outros.
Assessoria de Imprensa TJ/PI