Após receber inúmeras denuncias sobre
o Hospital Regional de Campo Maior (HRCM), principalmente, contra a
atual diretora, o Deputado Estadual Antônio Félix (PSD) convidou os
vereadores Neto dos Corredores, Sena Rosa e Paiva Filho para fazer
uma visita ao órgão na noite desta sexta-feira (06/07) para ver de
perto a realidade do local.
Mediante ao que foi encontrado, eles
querem que o Governador do Estado, Wilson Martins, afaste
imediatamente a diretora Juliana Linhares por maus tratos ao povo,
principalmente aos servidores. “Não admitimos que ninguém trate
nosso povo dessa forma. Fiquei estarrecido com os depoimentos dos
funcionários”, destacou Antônio Félix.
Os parlamentares constataram algumas
irregularidades e vários servidores amedrontados e assombrados com a
forma que a parnaibana Juliana Linhares vem conduzindo aquela casa de
saúde. Antônio Félix foi abordado por uma psicóloga identificada
por Elenice Macedo que estava dando seu primeiro plantão no HRCM e
esta tentou impedir que os parlamentares registrassem a fiscalização.
“A intenção dela é impedir a produção de provas contra a
diretora, mas nós estamos no exercício de nossa função, que é
fiscalizar os órgãos públicos e ver como está sendo aplicado o
dinheiro do povo”, comentou Neto dos Corredores.
Durante a visita, foi constatado que a
farmácia não está funcionando durante a noite, pacientes
reclamando da constante falta de médicos, insetos pelos corredores,
bebedouros cheios de lodo e fezes, que possivelmente sejam de ratos,
alem de ficarem próximo a lixeiros, na pediatria existe apenas uma
pia para lavar tudo que for necessário e muita reclamação por
parte dos servidores. Eles denunciaram que vivem numa espécie de
autoritarismo e até a janta foi cortada. “Os técnicos de
enfermagem e serviços gerais não tem mais direito nem a janta,
somente para médicos e enfermeiros”, disse uma funcionária que
pediu até pelo amor de Deus para não ser identificada.
Antônio Félix atualmente faz parte da
base do governador, mas alertou que isso não impede que ele fale
pelo povo. “O fato de fazer parte da base do governador não quer
dizer que eu tenha que ficar calado diante de casos como esses. Se
uma coisa tiver correta, iremos elogiar, mas se estiver errado vamos
comunicar a ele. É apenas isso que estamos fazendo nesse momento”,
argumentou.
Por Weslley Paz