O período das festas juninas
costuma coincidir com o aparecimento dos potós, na realidade, o
final das chuvas e o começo do clima seco é o tempo propício para
a proliferação dos bichinhos. São pequenos, parecem formigas, mas
pertencem a família dos besouros e podem fazer um estrago, causando
queimaduras na pele.
Segundo especialistas, a melhor forma de
espantar o bicho é soprando ou usando um pedaço de papel até ele
sair de cima da pele, pois quando apertado ou esmagado libera um
líquido que provoca queimaduras, que podem ser de primeiro grau com
vermelhidão local e de segundo grau com vermelhidão e bolhas.
Bernardo Rodrigues, 23 anos, estudante, foi vítima do potó.
“Estava numa festa de São João e quando cheguei em casa
senti meu pescoço arder, quando peguei o espelho percebi que estava
bem vermelho. No outro dia de manhã apareceram as bolhas que estão
incomodando muito”, relata.
Os potós possuem pequenas asas,
pousam no corpo e pensam que serão atacados, por isso expelem a
toxina. Como gostam de calor, eles escolhem locais mais quentes do
corpo humano para pousar, como o pescoço, dobra do cotovelo e atrás
dos joelhos. Uma das formas mais eficazes de prevenção é trocar a
luz branca pela luz amarela, já que eles são atraídos pela luz
branca para reprodução. Dedetizar a área também ajuda na
eliminação dos insetos.
Outra dica de especialistas e lavar
bem o local com água e sabão ao perceber o potó andando sobre a
pele. Se não foi possível evitar o bichinho e a queimadura já
aconteceu é importante não usar soluções caseiras para o
problema, como passar manteiga, pasta de dente ou pomada para
assadura de bebê. O ideal é procurar o auxílio de um profissional
que vai indicar o tratamento adequado para cada caso.
Por
Cristiana Nunes – PortalAZ
